Um crescimento de 6,4% no investimento publicitário global é a previsão que a Magna Global faz para 2014. Um valor 4,4% maior que o registado em 2013.
Esta estimativa da Magna Global, unidade de estratégia do grupo IPG Mediabrands, é a maior desde o ano de 2010. Um facto que resulta do crescimento económico global e de eventos como os Jogos Olímpicos de Inverno, o Campeonato do Mundo de Futebol e as eleições intercalares do Congresso norte-americano.
O crescimento em investimento publicitário é um facto estimado, mas em diferentes ritmos: nos Estados Unidos da América, país que lidera o ranking de investimento em mercado publicitário (à frente da China que jáultrapassou o Japão) deverá crescer 6%. Na Europa Ocidental e Europa Oriental, 2,2% e 6,3%, respetivamente. E, para a América Latina, 15,6% (valor contrabalançado por elevados níveis de inflação, nomeadamente no caso da Argentina).
Digital, o meio onde mais se investe
O Digital é o meio que lidera este crescimento no investimento em publicidade, com uma representação avaliada em 27%, pois deverá crescer em média 16%. Os motores deste crescimento são o search, o social media e o vídeo, mas o mobile, que atualmente representa 19% do investimento em digital, deverá crescer 61% este ano, o que fará com que aumente a sua participação no media mix digital, para 24%.
Relativamente aos outros meios, os eventos desportivos globais favorecem a aposta no investimento publicitário em televisão. Contudo, a recuperação do clima económico em 2014, não é suficiente para que a imprensa veja melhores dias, pois estima-se que os jornais e revistas decresçam3% e 5%, respetivamente. Já a rádio poderá crescer 2% e o exterior 4%.
Para Alberto Rui Pereira, diretor do IPG Mediabrands em Portugal, “o crescimento de 8% do mercado publicitário durante os quatro primeiros meses do ano permite-nos estar otimistas”. No entanto, “apesar dos bons sinais que já temos acerca de maio e das boas perspetivas para junho, com o Mundial de Futebol, há que ter em consideração que o segundo semestre de 2013 foi já bastante mais positivo do que o primeiro, pelo que o atual ritmo de crescimento claramente abrandará nos próximos meses. Ainda assim, os sinais atuais permitem antecipar pelo menos uma ligeira recuperação, o que não acontece desde 2007”.
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