Consumidores exigem “políticas verdes” nas empresas

16 de fevereiro de 2015

Consumidores exigem “políticas verdes” nas empresas

Numa altura em que os jornais portugueses noticiam a taxa de dez cêntimos para os sacos de plásticos leves, em Portugal, são vários os jornais internacionais que destacam as políticas de responsabilidade social e sustentabilidade corporativas que estão a fazer a diferença na vida dos consumidores. O Brandchannel refere que os cartões de crédito verdes são uma tendência em crescimento junto dos consumidores americanos que procuram empresas e marcas que “coloquem as pessoas e o planeta acima dos lucros a qualquer custo”. De acordo com o jornal, a Green America, organização americana sem fins lucrativos que protege os direitos dos consumidores, revela que ao aderir aos cartões de crédito verdes, os consumidores estão a obrigar as empresas a refletir sobre os seus compromissos para com a sociedade civil.

O mesmo não acontece com a Nutella, refere o Marketing Direto. Depois de noticiada a morte de Michele Ferrero, dono do império Ferrero e Nutella, o jornal espanhol destaca a acusação da organização ecologista Greenpeace sobre o famoso creme de chocolates e avelãs por trabalho infantil, maus tratos aos colaboradores, e desflorestação das zonas de cultivo para a produção de azeite de palma. De acordo com o jornal, a Greenpeace terá manifestado a sua indignação contra a marca ao colocar uma fotografia no Facebook com uma das suas campanhas de etiquetas personalizadas onde se pode ler: “A situação é grave”.

Em Portugal, a tendência da sustentabilidade já chegou aos empreendimentos de luxo. De acordo com o Dinheiro Vivo, vai nascer, em pleno coração da Serra da Gardunha, no Fundão um empreendimento de turismo de natureza, com sete tendas de luxo, até ao final de março. Natura Glamping é o nome do projeto, e da empresa investidora, que requalifica o espaço com um investimento de 300 mil euros, cofinanciado em 60%. O conceito baseia-se no “glamping”, junção de glamour com campismo, e que alia a natureza e a biodiversidade do território com luxo e glamour.

Dia 14 de fevereiro não é só dia de comemorar o São Valentim mas também o 10º aniversário do Youtube. O Observador conta a história de uma rede que já conta com mil milhões de utilizadores e 300 horas de vídeos carregadas por minuto. Uma rede que veio revolucionar a internet e o modo como consumimos conteúdos multimédia. Já o Yahoo para estar a viver dias mais conturbados. De acordo com a Exame Brasil, na última semana, o motor de pesquisa terá demitido entre 100 a 200 colaboradores, principalmente no Canadá. Uma onda de demissões que a empresa diz fazer parte de um plano de contenção de custos, a nível mundial.

Por cá, a indústria do calçado continua a bater recordes. O Dinheiro Vivo diz que as exportações do setor continuam em forte expansão, desde há cinco anos, refletindo os mais de 1800 milhões de euros conquistados em 2014 e que, apesar da estagnação dos mercados europeus, os industriais portugueses conseguiram investir fortemente na expansão. É o caso da Centenário, Ferreira & Avelar, Macosmi e Carité que têm em mãos investimentos de mais de 4,5 milhões em novas fábricas ou no aumento da capacidade de produção das já existentes.

A levar mais longe o “made in Portugal” está também a empresa Tugabox. Segundo o Observador, esta caixa promete matar as saudades dos portugueses emigrantes com produtos nacionais onde se pode encontrar uma mistura de clássicos com inovações de “startups”. Cada caixa tem entre cinco a sete artigos, não só alimentares, e procura ser uma “caixa da felicidade” para todos os que estão longe do país.

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Jornalista: Ana Gaboleiro

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