Consumidores exigem “políticas verdes” nas empresas

16 de Fevereiro de 2015 em Atualidade

Consumidores exigem “políticas verdes” nas empresas

Numa altura em que os jornais portugueses [1] noticiam a taxa de dez cêntimos para os sacos de plásticos leves, em Portugal, são vários os jornais internacionais que destacam as políticas de responsabilidade social e sustentabilidade corporativas que estão a fazer a diferença na vida dos consumidores. O Brandchannel [2] refere que os cartões de crédito verdes são uma tendência em crescimento junto dos consumidores americanos que procuram empresas e marcas que “coloquem as pessoas e o planeta acima dos lucros a qualquer custo”. De acordo com o jornal, a Green America, organização americana sem fins lucrativos que protege os direitos dos consumidores, revela que ao aderir aos cartões de crédito verdes, os consumidores estão a obrigar as empresas a refletir sobre os seus compromissos para com a sociedade civil.

O mesmo não acontece com a Nutella, refere o Marketing Direto [3]. Depois de noticiada [4] a morte de Michele Ferrero, dono do império Ferrero e Nutella, o jornal espanhol destaca a acusação da organização ecologista Greenpeace sobre o famoso creme de chocolates e avelãs por trabalho infantil, maus tratos aos colaboradores, e desflorestação das zonas de cultivo para a produção de azeite de palma. De acordo com o jornal, a Greenpeace terá manifestado a sua indignação contra a marca ao colocar uma fotografia no Facebook com uma das suas campanhas de etiquetas personalizadas onde se pode ler: “A situação é grave”.

Em Portugal, a tendência da sustentabilidade já chegou aos empreendimentos de luxo. De acordo com o Dinheiro Vivo [5], vai nascer, em pleno coração da Serra da Gardunha, no Fundão um empreendimento de turismo de natureza, com sete tendas de luxo, até ao final de março. Natura Glamping é o nome do projeto, e da empresa investidora, que requalifica o espaço com um investimento de 300 mil euros, cofinanciado em 60%. O conceito baseia-se no “glamping”, junção de glamour com campismo, e que alia a natureza e a biodiversidade do território com luxo e glamour.

Dia 14 de fevereiro não é só dia de comemorar o São Valentim mas também o 10º aniversário do Youtube. O Observador [6] conta a história de uma rede que já conta com mil milhões de utilizadores e 300 horas de vídeos carregadas por minuto. Uma rede que veio revolucionar a internet e o modo como consumimos conteúdos multimédia. Já o Yahoo para estar a viver dias mais conturbados. De acordo com a Exame Brasil [7], na última semana, o motor de pesquisa terá demitido entre 100 a 200 colaboradores, principalmente no Canadá. Uma onda de demissões que a empresa diz fazer parte de um plano de contenção de custos, a nível mundial.

Por cá, a indústria do calçado continua a bater recordes. O Dinheiro Vivo [8] diz que as exportações do setor continuam em forte expansão, desde há cinco anos, refletindo os mais de 1800 milhões de euros conquistados em 2014 e que, apesar da estagnação dos mercados europeus, os industriais portugueses conseguiram investir fortemente na expansão. É o caso da Centenário, Ferreira & Avelar, Macosmi e Carité que têm em mãos investimentos de mais de 4,5 milhões em novas fábricas ou no aumento da capacidade de produção das já existentes.

A levar mais longe o “made in Portugal” está também a empresa Tugabox. Segundo o Observador [9], esta caixa promete matar as saudades dos portugueses emigrantes com produtos nacionais onde se pode encontrar uma mistura de clássicos com inovações de “startups”. Cada caixa tem entre cinco a sete artigos, não só alimentares, e procura ser uma “caixa da felicidade” para todos os que estão longe do país.

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