Ativação de marcas, design de produto, linguagem das marcas, proteção de dados e novas soluções tecnologicas. Estes foram alguns dos temas que marcaram o QSP Summit.
Dedicado às constantes mudanças de consumo, aquela que se afirma como uma das mais relevantes conferências de marketing e gestão da Europa levou até ao Porto alguns dos melhores especialistas da área.
“Understanding Consumer” refletiu sobre as novas formas de consumo e como estas influenciam as marcas, estratégias, histórias e a comunicação. Para Paco Underhill, antropólogo especialista em comportamento de compra, é preciso que as empresas “encontrem oportunidades no caos do futuro”.
Com o avanço da tecnologia, na visão do especialista, a nossa linguagem visual está a evoluir de forma mais rápida do que a nossa própria língua. Uma evolução que tem de ser sentida também na comunicação e estratégia das marcas que cada vez mais têm de estar à frente das necessidades do consumidor.
Durante um dia, vários especialistas debateram as principais tendências, mas é o mobile um dos temas mais referidos pelos líderes. “O mobile não é o futuro, é o agora. O big data é uma das melhores invenções de todos os tempos. Veio alterar completamente o paradigma das marcas e da sua comunicação”, refere Harper Reed, engenheiro tecnológico, trendsetter e empreendedor, ao Imagens de Marca.
É talvez por isso que a Lowe´s é uma das poucas marcas com o seu próprio laboratório de ideias. Kyle Nel é o diretor criativo e presidente da Lowe´s Innovation Labs e foi responsável pela criação de projetos como o Lowe´s HoloRoom, experiência de design em realidade aumentada e virtual; o OHSbot, robô de serviço autónomo para o retalho; assim como serviços de digitalização e impressão 3D.
Através destas narrativas a Lowe´s consegue identificar parceiros para cocriar novas soluções tecnológicas, analisar comportamentos, e trabalhar de forma a criar tecnologia que possa ser benéfica para os consumidores e mudar o futuro do negócio.
Uma marca que tem o seu próprio laboratório de inovação e que vê a ficção científica como estratégia para chegar aos novos e futuros consumidores.
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