Cada vez mais o consumo de meios é feito através de smartphones ou de computadores: a penetração de internet no que diz respeito a número de utilizadores por dia chegou aos 65%. Os meios impressos estão a perder lugar face às novas tecnologias que, em todo o lado, nos permitem ter acesso à informação num consumo multiscreen.
As redes sociais revelam-se cada vez mais multifacetadas por permitirem, além da partilha de conteúdo privado, um acesso bastante facilitado aos meios de comunicação. Já os meios de comunicação tradicionais deparam-se, agora com uma nova realidade: comunicar através das redes sociais também. É cada vez maior o número de meios impressos que se vê forçado a fechar portas.
São estas as conclusões que podem ser tiradas do estudo International Media Landscape Report, que analisa o panorama dos meios de comunicação em 24 países dos 5 continentes. O estudo foi realizado pela Canela PR, em conjunto com a rede de agências de comunicação ECCO PR Network – à qual pertence – e foi baseado na comparação dos principais indicadores sobre consumo de meios em cada país.
Em Portugal, apesar de ainda se lerem muitos jornais, a penetração da internet não passa despercebida no momento de saber as últimas notícias; para tal ajuda o facto de cerca de 60% dos telemóveis dos portugueses serem smartphones. No campo oposto, apenas 26% da população não tem internet em casa.
Apesar de ainda haver uma tiragem diária significativa de jornais como o Correio da Manhã – com tiragens sempre acima das 100.000 unidades em 2016 – , face ao ano de 2015 a internet ganhou vantagem relativamente a jornais e revistas impressas, sendo, neste momento, o maior alvo de consumo por parte dos portugueses. Assim o ditam pelo menos 65% dos portugueses que acedem ao portal Sapo para consultar as mais variadas notícias fazendo, assim, decrescer o consumo de diários impressos.
Ainda assim, comparativamente com outros países da Europa como Reino Unido, Alemanha e França, os portugueses são dos que menos acedem à internet diariamente. Os franceses batem o record com um registo de 82% de acesso diário à internet, seguidos do Reino Unido com 79% e da Alemanha com 72%, enquanto nós temos uma diferença de 7% relativamente aos terceiros.
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