As empresas vão reforçar a sua presença nas redes sociais e o investimento na criação de relações online. Estas são duas das tendências digitais previstas para 2013 pela E.Life, empresa especializada na monotorização das redes sociais.
Segundo a E.Life, depois das marcas é a vez das pequenas e médias empresas aproveitarem os recursos que estas redes oferecem. Para já sabe-se, de acordo com uma pesquisa levada a cabo pela Deloitte, que 51% das PMEs já investe nestas plataformas de forma a aumentarem o seu volume de negócios.
Em 2013 as redes sociais deverão continuar a melhorar os negócios das empresas, uma vez que permitem às mesmas retirar informação sobre os hábitos dos consumidores. “Se já 2012, várias marcas relançaram produtos, mudaram embalagens ou investiram em serviços a partir de insights obtidos em redes sociais, em 2013 os resultados serão ainda mais flagrantes com impactos profundos no marketing e planeamento estratégico das empresas”, explicam os responsáveis da E.Life.
Em 2013 vamos assistir a um volume exponencial de dados, graças à explosão de informação na internet, em especial nas redes sociais. Serão, por isso, necessárias “novas infraestruturas, maior largura de banda, bancos de dados e algoritmos”, pode ler-se no estudo da E.Life.
O número de conteúdos e aplicações para smartphones e tablets vai continuar a aumentar, dada a crescente importância destes equipamentos na vida dos consumidores. E com o crescimento do número de utilizadores das redes sociais, cada vez mais há pessoas a fazer as suas reclamações através destas plataformas. “A gestão de reclamações e a criação de aplicações próprias para atendimento são tendências para o próximo ano. Prevê-se que sejam desenvolvidas plataformas onde os próprios consumidores respondem a dúvidas mais comuns de outros consumidores que não exijam recurso a dados da empresa”, refere a E.Life.
As redes sociais serão também vistas como forma de sugestão de compra. O uso de smartphones com GPS e os Likes do Facebook vão permitir desenvolver aplicações para sugestão de compras nos pontos de venda físicos. “O objetivo das aplicações é divulgar nas redes que se está a «gostar» de uma promoção ou a visitar uma loja”, explica a E.Life, que aponta para o aumento do número de comerciantes a desenvolver programas de fidelidade baseados neste tipo de plataformas.
O estudo salienta ainda que a realidade aumentada tenderá em 2013 a constituir-se como um ponto forte de atração e fixação do cliente, sobretudo em centros comerciais e grandes superfícies. “Aplicações para reconhecer embalagens e passar mais informações sobre um ou outro produto vão destacar e posicionar produtos no ponto de venda”, concluem os responsáveis do estudo.
As tendências referidas, de acordo com Alessandro Barbosa Lima, diretor-executivo do Grupo E.Life basearam-se “em estudos e observações empíricas sobre as principais redes sociais”.
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