Nos últimos anos, a confiança tornou-se num valor essencial para a construção da relação entre marcas e consumidores. Mais do que nunca, num mundo em constante mutação, as pessoas precisam de sentir seguras no que toca a opções de consumo. Foi precisamente com o objetivo medir o grau de confiança que os consumidores depositam nas marcas que desde 2001 a revista Selecções do Reader’s Digest leva a cabo o estudo “European Trusted Brands”, em Portugal designado por “Marcas de Confiança”, uma avaliação que permite às empresas perceber a forma como os clientes “pensam as marcas”, e, em simultâneo, aferir o índice de fidelidade que os consumidores mantém consigo.
Em 2015, a iniciativa distingue 38 marcas em diferentes categorias de produto e serviços, que terão agora a oportunidade de utilizar este símbolo de reconhecimento e qualidade na comunicação que desenvolvem para os vários meios publicitários. Algumas delas estarão em análise na nova rubrica do Imagens de Marca dedicada precisamente a este selo, cuja estreia teve lugar esta semana. O BPI é a primeira marca em destaque.
Numa área em que a confiança é particularmente importante para garantir a fidelização dos clientes, o Banco Português de Investimento tem vindo a distinguir-se, segundo o estudo Reader’s Digest, pela qualidade do serviço prestado e pela imagem sólida e consistente que conseguiu construir ao longo dos seus 17 anos de vida.
Nesta reportagem, fazemos uma retrospetiva da sua história, do ponto de vista de negócio e da comunicação, tentamos perceber como ultrapassou com sucesso os tempos conturbados que assolaram recentemente a economia e o setor da banca, e qual a estratégia que irá seguir para continuar a ser percecionada como marca de confiança.
Entrevista:
José Pena do Amaral – Membro Comissão Executiva Conselho Administração BPI
Partidos representados na AR e com diferente posicionamento político, estão a ultimar propostas de lei para impedir que os Bancos detenham participações em empresas fora do âmbito da sua actiidade. Trata-se de medida muito importante, em vigor em muitos países.Nos USA tem dezenas de anos. Ter-se-ia evitado os “desastres” (designação branda) do BES, GES, BPN, BPP e o que ainda falta descobrir!!!