“A gestão de pessoas é fundamental para valorizar o valor de uma marca porque se elas forem bem geridas, ficam alinhadas com o conceito de negócio”. A afirmação de Rui Lourenço Gil foi proferida no arranque da rubrica How To, em parceria com a Católica Porto Business School, instituição onde o professor leciona.
Mas primeiro importa enquadrar o tema. Quando estamos a falar em marcas, falamos não de marcas particulares de linhas de produtos ou de serviços mas de marcas que correspondem à denominação social de uma organização. E para capitalizar o valor de uma marca deste âmbito, Rui Lourenço Gil reforça que se devem destacar três componentes associadas à boa imagem de uma organização: ser uma empresa de alto desempenho, ser um excelente empregador e ter uma imagem real de uma empresa socialmente responsável.
O docente da Católica Porto Business School afirma que “uma organização para ter boa cotação no mercado, depende da reputação em termos da capacidade de realizar coisas, de ser competitiva, produtiva, rentável e ter qualidade nos seus produtos e serviços”. Mas além da componente performativa a imagem de bom empregador através da capitalização dos Recursos Humanos é indispensável. “No fundo o que é que uma empresa precisa? Precisa de ter os melhores, precisa de ter os melhores no seu melhor e de os colocar sempre a serem cada vez melhor”, reforça o professor. O triângulo não fica completo sem o vértice da Responsabilidade Social, onde a organização tem de promover e sustentar equilíbrios, nomeadamente no bem-estar dos colaboradores.
Rui Lourenço Gil reforça que “a conceção de um negócio tem de ter por detrás uma conceção de gestão de pessoas afim com o negócio e isto é vital para todos os tipos de organização”. No How To é ainda explorada a forma como os pilares de performance, empregador e responsabilidade social se fundem que é rematado com a seguinte ideia: “A gestão de pessoas conta para a marca mas a gestão de pessoas é uma marca que conta dentro da marca”.
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