24 de outubro de 2012

Tour de França: doping ensombra centenário

Foi esta semana apresentado o traçado daquela que é considerada a mais importante prova do ciclismo mundial.

A edição 100 do Tour de França vai para a estrada no verão do próximo ano. Será a primeira organização depois de terem sido retiradas as sete vitórias a Lance Armstrong.

Apesar do fantasma do doping, os organizadores da Volta a França acreditam que não sairão prejudicados. Até agora, de acordo com a Associated Press, nenhum patrocinador retirou o apoio à mítica prova.

“Nós não apoiamos uma equipa ou um ciclista, apoiamos um evento desportivo que todos os anos atrai um público entusiasta”, afirmou Pierre Baillot, o porta-voz do banco francês LCL.

Entretanto, o banco holandês Rabobank – patrocinador de uma equipa de ciclismo durante 17 anos – decidiu não o fazer no próximo ano. Também a T-Mobile e a Liberty Seguros terminaram os seus acordos de patrocínio e tomaram a decisão de não os renovar, por causa dos mais recentes casos de doping.

Já o diretor do Tour de França, argumenta que os fãs da modalidade não se devem preocupar porque “teve início há uns anos um movimento de combate ao doping, e essa luta vai continuar”. Christian Prudhomme entende ainda não se poder por em causa os testes de controlo de substâncias proibidas, até porque lembra “perdemos dois vencedores – Floyd Landis e Alberto Contador – em cinco anos, por causa do doping”.

Apesar dos crescentes casos relacionados com o uso de produtos que aumentam o rendimento desportivo dos ciclistas – incluindo o recordista de vitórias Lance Armstrong – as marcas confirmam o apoio à edição 100 da mais importante e mediática prova do ciclismo mundial.

 

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Sérgio Costa

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