Vídeo: Entrevista a Vítor Costa, Director-geral da Associação de Turismo de Lisboa
Num único ano, Lisboa foi considerada o melhor destino da Europa para city breaks e a melhor cidade do mundo para a realização de congressos. O destaque da capital portuguesa no panorama turístico internacional deve-se à consolidação de dois produtos que, a partir desta sexta-feira, fazem parte do Plano Estratégico para o Turismo de Lisboa. As directivas são agora dadas a conhecer pela Associação de Turismo de Lisboa (ATL) e vão determinar o desenvolvimento deste sector económico, na região, e da marca Lisboa, até 2014.
Nos próximos 4 anos, a promoção turística da região de Lisboa vai ter em conta um consumidor mais informado e à procura de uma maior especialização da oferta. A prioridade é comunicar para um segmento de turistas entre os 26 e os 55 anos que viajam com companheiro(a) ou com amigos.
As novidades traduzem-se ainda numa oferta mais segmentada de acordo com as motivações de cada mercado. Entre os emissores de turistas estratégicos, a Espanha mantém o lugar, mas passa a dividir o protagonismo com o Brasil. Em seguida, a Europa Ocidental e os Estados Unidos da América formam o grupo dos mercados prioritários, enquanto a Europa do Leste assume o papel de mercado secundário.
A promoção turística de Lisboa está dependente da concretização de várias infra-estruturas, que, apesar de não serem responsabilidade da ATL, são para Vítor Costa, essenciais para o bom desenvolvimento do turismo na região.
O Plano Estratégico para o Turismo de Lisboa vai custar anualmente cerca de 12,5 milhões de euros, entre 2011 e 2014. O objectivo é aumentar o número de dormidas em cerca de 1 milhão, por ano. De acordo com a Deloitte, a consultora que elaborou o estudo para a ATL, a região de Lisboa deverá obter uma receita de 260 milhões de euros, até ao final da vigência do Plano.
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