13 de outubro de 2011

Portugal Exportador 2011


Incentivar as PMEs nacionais a exportar os seus produtos e serviços é o objetivo do 6º Fórum Portugal Exportador, onde o Imagens de Marca marcou presença.


A AIP-CCI e a AIP-FCE, em parceria com a AICEP Portugal Global e o BES, reuniram as principais empresas e entidades nacionais e internacionais ligadas à exportação para uma série de conferências, workshops, cafés temáticos e espaços dedicados à consultadoria internacional, onde foram discutidos os diferentes mercados e setores 
Oportunidades e alertas na exportação foram alguns dos temas abordados neste evento, que contribuíram para informar e incentivar as empresas que ainda não exportam e as que já exportam mas querem fazê-lo de forma mais eficaz.


Mercados como a Angola e o Brasil foram aqui apresentados através de estudos e pela voz de quem já exporta e de quem tem os conhecimentos e ferramentas para ajudar as empresas a exportar.


No caso de Angola, país no qual Portugal perdeu alguma da sua primazia para a China, a análise de oportunidades revelou, segundo Francisco Amaral, da Vieira de Almeida & Associados, que é nos setores como a indústria e agricultura, energia e água, turismo, telecomunicações e formação profissional que o Estado angolano mais tem apostado. São, portanto, áreas que ainda estão no início do seu crescimento, a cerca de 30 ou 40%, deixando assim nas mãos das empresas, ou potenciais empresas, exportadoras o crescimento dessas mesmas áreas.


“Angola é uma potência económica regional emergente”, afirmou Rui Miguel Santos, da CESO CI Internacional. A ideia de que tudo se passa em Luanda é, segundo Rui Miguel Santos, uma ideia ultrapassada. Benguela, Cabinda e Huambo são outras cidades com um forte potencial e com grandes oportunidades para a exportação. “As oportunidades estão nas províncias”, afirmou ainda.


Estas foram algumas das conclusões apresentadas sobre Angola, país que regista um potencial de crescimento – sendo um país de rendimento médio – de 150%. 
Na mesma língua, mas noutro continente, viajámos até ao Brasil, mercado “mais sofisticado e competitivo do que se pensa”, segundo Carolina Lousinha, da AICEP. 
No Brasil, são nos setores como o das telecomunicações, energia, segurança, transportes e agropecuários que se encontram as melhores oportunidades para exportação das empresas nacionais.


Os produtos tradicionais, como o azeite, que representa cerca de 60% das exportações, sendo o produto mais exportado para o Brasil, vinho, bacalhau e pera rocha são os mais exportados.


Carolina Lousinha identificou ainda a construção civil como um dos setores com maior potencial e com uma previsão de crescimento até 20% devido à aproximação do Mundial de Futebol de 2014 e das Olimpíadas de 2016.


Estas e outras análises de oportunidades de exportação foram apresentadas hoje no Centro de Congressos de Lisboa, dando assim aos empresários participantes um conjunto diversificado de ferramentas de apoio para a internacionalização das suas empresas. FC
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