O rápido crescimento económico e demográfico e a emergência crescente da classe média em mercados em desenvolvimento, contrasta com a estagnação da economia dos EUA e a erosão da sua classe média. Muitas empresas, a nível mundial, ainda se focam muito no mercado norte-americano, mas esse facto está a começar a mudar à medida que os fornecedores se adaptam às novas regras do mercado. A Kraft Foods, por exemplo, ciente deste facto, tomou medidas e no início deste ano dividiu a empresa em duas companhias. Uma concentra-se principalmente no mercado norte-americano enquanto a outra se foca no mercado global, prestando especial atenção aos mercados em desenvolvimento e de rápido crescimento. É esperado que empresas e anunciantes como a Procter & Gamble Co. dêem também um passo para mudar a sua visão e atuação na base de clientes fora dos EUA. O presidente da empresa, Bob McDonald anunciou um projeto de reestruturação em Agosto, onde falou de mudanças no “centro de gravidade” da Procter & Gamble. “Se alguém analisar a nossa empresa dentro de 10 anos, irá questionar se a direção da empresa neste momento tomou as medidas adequadas para promover o centro de gravidade para a Ásia e África, onde os bebés nascem e onde se criam novas famílias”, disse McDonald. Para a Procter & Gamble, o peso da América do Norte pode vir a diminuir por ser considerado um mercado em queda em termos de importância, tamanho e consumo. SB
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