18% dos portugueses compram os manuais escolares em segunda mão e 20% pede emprestado. Estas são algumas conclusões do inquérito do Observador Cetelem sobre as intenções de consumo no regresso às aulas.
De acordo com o estudo, 89% dos portugueses continuam a adquirir manuais escolares novos. Um valor inferior ao do ano passado (99%) e que é explicado, segundo o estudo, pela subida na compra de livros em segunda mão (mais 7 p.p. face a 2011).
O número de consumidores que pede manuais emprestados também aumentou, já que no ano anterior apenas cerca de 13% dos encarregados de educação o tinham feito.
«A compra dos livros escolares continua a ser responsável por grande parte do orçamento destinado ao regresso às aulas. Os consumidores portugueses ainda não criaram o hábito de comprar os manuais em segunda mão ou até pedir emprestado. No entanto, este é um comportamento que tende a sofrer alterações face à recessão económica que o país atravessa. Neste inquérito, esta tendência já se começa destacar», explica Diogo Basílio, responsável do Observador Cetelem.
Esta análise resulta de um inquérito a 600 indíviduos de Portugal Continental, realizado entre 26 e 27 de junho, em colaboração com a Nielsen.
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