Com o agudizar da situação política na Líbia, e a queda eminente do líder líbio há mais de 4 décadas, Muammar Kadhafi, os efeitos fazem-se sentir nas relações comerciais daquele pais com Portugal.
Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), fornecidos ao Imagens de Marca pelo AICEP – Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal -, as exportações caíram 57% entre os primeiros 6 meses de 2010 e igual período em 2011, enquanto as importações registaram uma descida de 95,4%
Quanto às exportações a descida foi de perto de 17 mil milhões de euros para 246 mil de euros, entre Janeiro e Junho de 2010 e período homólogo em 2011, respectivamente. Já as importações baixaram o seu valor para pouco mais de 13 milhões e meio de euros de euros no referido período em 2011. Em 2010 o valor registado foi de 295 mil milhões de euros.
O Imagens de Marca questionou o AICEP sobre o futuro das relações comerciais Portugal-Líbia, mas a agência não se manifestou disponível para comentar a situação.
A instabilidade na Líbia, que teve início em Fevereiro com os protestos contra o regime de Muammar Kadhafi, levou as empresas nacionais no território – Bento Pedroso Construções, Consulgal – Consultores de Engenharia e Gestão, e GEG – a repatriarem os trabalhadores portugueses, ainda que algumas delas mantenham actividade.
O Imagens de Marca contactou também o BES, que detém 40% do Aman Bank for Commerce & Investment. Fonte da instituição bancária garantiu que o banco líbio “está operacional, a prestar todos os serviços aos seus clientes”. Mas, adiantou que os 6 colaboradores portugueses no território regressaram já em Fevereiro e que cerca de 11 balcões de Tripoli estão a funcionar de “forma condicionada”. TS
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