Segundo publica a Advertising Age, citada pelo Diário Económico, analistas norte-americanos consideram que a crise financeira mundial, que tem afectado praticamente todos os sectores, deverá continuar a não ter grandes consequências na publicidade. Isto, no curto prazo.

Segundo o artigo, instituições como o Lehman, que abriu falência esta semana, o Merrill Lynch, salvo pelo “Bank of America” que o comprou, ou o American International Group, não constituem grande peso como investidores publicitários. Para se ter uma ideia, o artigo refere que o Lehman, em 2008, apenas investiu 350 mil euros em anúncios, e mesmo os 26 milhões de euros aplicados pelo Merril Lynch em publicidade, ainda estão longe dos principais investidores no mercado publicitário.

Contudo, os mesmos analistas sublinham que a longo prazo o cenário pode inverter-se e a crise vai acabar por chegar ao sector. Isto porque, segundo os especialistas, as notícias sobre os efeitos da crise vão acabar por diminuir a confiança dos consumidores, e consequentemente ter efeito no sector privado.

A mesma notícia adianta que para já os mais prejudicados com a crise têm sido os clubes e os eventos desportivos, já que existe uma maior prática de patrocínios do que investir em publicidade tradicional, por parte de instituições como a Lehman ou a Merrill Lynch. AB

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