Com a chegada do furacão Sandy à costa leste dos Estados Unidos da América, muitos foram os comerciantes, marcas e agências que fecharam portas durante a sua passagem.
Lojas como o Starbucks fecharam todos os estabelecimentos em Nova Iorque e Long Island na tarde de domingo passado e centenas de lojas já não abriram durante o dia de segunda-feira.
Ainda assim, algumas lojas de decoração e materiais para a casa como a Lowe e a Home Depot ativaram os seus planos de emergência para manter algumas lojas abertas e abastecidas com produtos como geradores e lanternas. “O nosso objetivo é ser o último a fechar e o primeiro a abrir. Permaneceremos abertos todo o tempo que conseguirmos, desde que seja seguro para os nossos colegas que lá trabalham”, disse Meghan King, porta-voz do Home Depot, como se lê no Marketing Directo.
Muitas são as marcas que querem ajudar a população neste momento complicado, enviando centenas de produtos para as lojas nas áreas mais afetadas.
Uma das marcas que se prontificou a ajudar foi a Coca-Cola. A marca revelou que vai doar dinheiro a unidades de socorro como a Cruz Vermelha, que já recebeu também cerca de 500 mil dólares da PepsiCo Foundation.
Mas o furacão não fez apenas com que as marcas doassem dinheiro para ajudar. Fez também com que cancelassem promoções e eventos até que o fenómeno natural passasse, retirando também cartazes e outdoors publicitários das ruas com medo que fossem derrubados e causassem danos.
Também alguns meios de comunicação estiveram sensíveis à “prisão” forçada das pessoas em casa. Tanto o New York Times como a edição online do Wall Street Journal ofereceram acesso totalmente livre às suas edições dos últimos dias. Os dois jornais, com conteúdos pagos nos seus sites, optaram por durante os dias de passagem do furacão, partilhar livremente a informação com os leitores. Com esta medida, os jornais pretendiam ajudar a população a manter-se informada sobre os alertas de risco.
Mas durante a passagem do furacão, há também quem se aproveita do facto de as pessoas não puderem sair de casa.
A American Apparel, marca americana de vestuário, decidiu promover um desconto de 20% em compras efetuadas no seu site, a decorrer durante as 36 horas em que se esperava que os estados da Costa Leste dos Estados Unidos fossem impactados pelo furacão Sandy. A promoção, válida nos estados de Connecticut, Delaware, Massachusetts, Carolina do Norte, New Jersey, Nova Iorque, Pensilvânia, Virgínia e Maryland, tinha como target os consumidores que estavam fechados em casa, refugiando-se do mau tempo. Pouco tempo depois de divulgar a ação, as opiniões não se fizeram esperar e várias pessoas começaram criticar a marca, principalmente em redes sociais, como o Twitter.
Outra abordagem publicitária oportunista foi a da marca Aereo, que utilizou o furacão Sandy para promover o seu serviço de televisão por internet, que está disponível na cidade de Nova Iorque.
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