O Vaticano venceu a batalha judicial contra o grupo de moda italiano Benetton, que utilizou uma fotomontagem com o papa Bento XVI a beijar o iman da mesquita Al-Azhar do Cairo, Ahmed Mohammed el-Tayyip.
O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, divulgou junto da imprensa internacional o comunicado no qual a marca reconhecia o ”seu pesar por ter ferido a sensibilidade de Sua Santidade Bento XVI e dos crentes, assegurava que todas as fotos do papa tinham sido retiradas de circuitos comerciais e se comprometia a não usar no futuro uma imagem do papa sem a autorização da Santa Sé”.
Lombardi adiantou, ainda, que este comunicado é fruto de um acordo entre os advogados da Santa Sé e os do grupo Benetton.
O porta-voz acrescentou que a Santa Sé não pediu qualquer indemnização, “mas quis o ressarcimento moral que representa o reconhecimento do abuso cometido e reafirmar sua vontade de defender, inclusive com meios legais, a figura do papa”.
A campanha publicitária da Benetton, intitulada “Unhate”, visou, também, outras figuras públicas, como o presidente norte-americano, Barack Obama,o líder venezuelano, Hugo Chávez, o chefe de Estado francês, Nicolas Sarkozy, e a chanceler alemã, Angela Merkel.
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