Com o intuito de perceber quais os países que estão a aproveitar as suas potencialidades enquanto marca, a Brand Finance, empresa especializada na avaliação de marcas, publica anualmente o ranking das 100 marcas-país mais valiosas.
Este estudo, analisado no Brand Valuation Forum 2012, realizado em Lisboa, combina um vasto conjunto de fatores económicos, demográficos e políticos. Os Estados Unidos da América ocupam o primeiro lugar do ranking, ainda que tenha sofrido uma quebra do seu valor, enquanto marca, de cerca de 400 mil milhões de euros em 2011. O fraco crescimento económico, o elevado desemprego e a incapacidade de travar o aumento do défice orçamental são alguns dos fatores que contribuíram para este decréscimo.
Por outro lado, assiste-se ao crescimento das economias emergentes, que estão a investir na sua promoção além fronteiras, de forma a ganharem influência política e económica à escala global. São os casos da Índia e do Brasil, que se classificaram, respetivamente, em 9º e 10º lugar, acima de países como Portugal, que baixou 5 posições de 2010 para 2011. O nosso país situa-se agora na 40ª posição.
David Haigh, fundador da Brand Finance, explica em exclusivo ao Imagens de Marca como se analisa uma marca-país: “a análise que se faz quando se olha para uma marca é primeiro olhar para a propriedade intelectual. Que propriedade intelectual é esta? Nomes, logos, slogans, direitos de autor. Em segundo lugar, e este é o aspeto mais importante, é necessário olhar para como é que os diferentes stakeholders reagem à marca. Num contexto de país, o é que as pessoas sentem na Grã-Bretanha sobre a possibilidade de passarem férias aqui? Como é que as pessoas na China vêm a possibilidade de investirem aqui? Como é que as pessoas na América vêm a possibilidade de vir estudar para uma universidade aqui? Portanto, é necessário perceber o que é os diferentes stakeholders pensam sobre a marca. Depois coloca-se isso num contexto económico e dá-se um valor à marca.”
“O ponto crítico de atribuir um valor a uma marca é compreender o nível do PIB existente e qual a proporção que pode ser aumentada com melhorias na marca. Conseguimos aumentar o turismo? Conseguimos aumentar o investimento estrangeiro? Conseguimos vender mais produtos vinícolas ou agrícolas? É o aumento económico que a marca traz que temos de medir”, conclui David Haigh.
De seguida disponibilizamos o ranking das 100 marcas-país apresentado pela Brand Finance.
“Brand Finance Nation Brands 100″
1 Estados Unidos da América
2 Alemanha
3 China
4 Japão
5 Reino Unido
6 França
7 Itália
8 Canadá
9 Índia
10 Brasil
11 Holanda
12 Rússia
13 Espanha
14 Austrália
15 México
16 Coreia do Sul
17 Suíça
18 Suécia
19 Turquia
20 Bélgica
21 Taiwan
22 Arábia Saudita
23 Áustria
24 Polónia
25 Dinamarca
26 Hong Kong
27 Finlândia
28 Tailândia
29 Singapura
30 Noruega
31 Irão
32 Indonésia
33 Malásia
34 África do Sul
35 Grécia
36 Emirados Árabes Unidos
37 Venezuela
38 Irlanda
39 Argentina
40 Portugal
41 Chile
42 Israel
43 Roménia
44 Colômbia
45 República Checa
46 Filipinas
47 Qatar
48 Nova Zelândia
49 Peru
50 Kuwait
51 Egipto
52 Eslováquia
53 Vietname
54 Ucrânia
55 Hungria
56 Cazaquistão
57 Nigéria
58 Paquistão
59 República Dominicana
60 Bangladesh
61 Luxemburgo
62 Omã
63 Síria
64 Marrocos
65 Argélia
66 Sérvia
67 Bulgária
68 Eslovénia
69 Croácia
70 Costa Rica
71 Panamá
72 Equador
73 Lituânia
74 Letónia
75 Angola
76 Sri Lanka
77 Guatemala
78 Uruguai
79 Bahrein
80 Azerbaijão
81 Jordânia
82 Chipre
83 Tunísia
84 El Salvador
85 Líbano
86 Bósnia
87 Gana
88 Quénia
89 Líbia
90 Etiópia
91 Estónia
92 Honduras
93 Trinidad e Tobago
94 Albânia
95 Paraguai
96 Bolívia
97 Islândia
98 Geórgia
99 Tanzânia
100 Macedónia
It’s out of the question.
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