Estávamos em 1832. Na pacata povoação de Saint-Imier, na Suiça, nascia a Comptoir Raiguel Jeune & Cie, uma pequena oficina relojoeira fundada por Auguste Agassiz. Seria neste local onde a Longines começaria a dar corda ao negócio.
Registada pelo sobrinho de Auguste Agassiz, Ernest Francillon, em 1880, o nome da marca de relógios deriva do local onde a primeira fábrica da empresa foi construída: na margem direita do rio Suze, num lugar chamado “Les Longines”, que significa “campos longos e estreitos” no dialeto francês da região.
Vencedora de vários prémios internacionais, a marca afirmou-se pioneira em diversos avanços tecnológicos, nomeadamente no que diz respeito à medição do tempo de provas desportivas. A Longines introduziu o primeiro mecanismo de cronometragem a ser disparado por um fio eléctrico.
A partir daí tem estado ligada a inúmeros eventos desportivos internacionais, tendo sido patrocinadora oficial de campeonatos mundiais e parceira de federações desportivas. O ténis, o alpinismo, o hipismo e a ginástica são alguns dos desportos aos quais tem estado associada.
Na história da Longines há um acontecimento que se destaca: o primeiro voo da história sobre o Oceano Atlântico sem interrupções, liderado por Charles Lindberg e cronometrado oficialmente pela marca.
Atualmente pertencente ao grupo Swatch, a Longines acredita, tal como afirma na sua assinatura, que a “elegância é uma atitude”. Uma atitude que tem tentado transpor para as comemorações do 180º aniversário.
Para além do lançamento de edições especiais dos seus relógios, a marca reabriu o remodelado museu Longines, precisamente no local onde nasceu.
Não perca brevemente, na SIC Notícias, uma reportagem cronometrada ao segundo por esta marca que afirma continuar a trabalhar para que os seus relógios ofereçam uma combinação única de precisão e elegância.
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