Este período da silly season faz antever uma rentrée instável. A instabilidade, parece ser agora, a nova normalidade.
Desde os anos 90 que os conceitos de globalização e de economia digital vêm “prospetivando” um aumento da velocidade da economia e da sociedade, bem como uma elevada interdependência entre as várias partes do Mundo.
Com a queda do Lheman Brothers em 2008, o Mundo teve a primeira grande materialização do que, até então, se antevia. A esta seguiu-se a crise europeia e das dividas soberanas, a invasão da Ucrânia e as consequentes sansões à Rússia. Recentemente verifica-se a presença da desaceleração das economias emergentes e a crise da bolsa chinesa.
Estes últimos factos conjugados com a ameaça crescente do Estado Islâmico e as pressões migratórias na Europa consubstanciam a ideia da rentrée instável e de que a instabilidade passou a ser a nova normalidade.
Os impactos desta nova realidade nos negócios obrigam a redobrada atenção e a permanente análise do meio envolvente, bem como a uma maior diversidade de mercados e produtos.
Bons exemplos desta atuação empresarial são o ressurgimento dos conglomerados e holdings empresariais compostas por várias áreas de negócio, que começam novamente a surgir (ex: Google), depois de terem caído em desuso nos anos 2000.
Em relação à diversificação de mercados, Portugal é um bom exemplo, pois apesar da crise em certos mercados, como por exemplo Angola, as empresas portuguesas continuam a aumentar sua as exportações.
Venha e rentrée e normal instabilidade, que a vida é feita de desafios e este é mais um que queremos vencer.
Excelente síntese da realidade atual. Para prosseguir com sucesso, seja em que área for, não podemos deixar de ter este enquadramento em mente.