O conceito surge pela primeira vez em 1991, mas só nos últimos anos começa a fazer sentido no marketing.
Observando do ponto de vista etimológico, o prefixo Trans, utilizado conjuntamente com a palavra Media significa uma comunicação para além dos media. Juntando a palavra Storytelling encontramos o conceito de narrativa para além dos media.
Na pratica o conceito foi operacionalizado no cinema e são exemplo, os filmes, ou porque não as marcas: Star Wars e Matrix.
A ideia surge como forma de potenciar a divulgação de um filme/história/narrativa procurando assim garantir o seu sucesso, prolongar a sua vida através da criação de filmes de continuidade, bem como alargar a faturação a áreas fora do cinema através do franchising da marca.
A aplicação do conceito implica o cumprimento de 3 critérios: Multiplicidade de meios, uma história ou experiência única e unificada, e a não redundância entre os vários meios.
Ao nível da comunicação de marketing, o conceito começou a fazer sentido quando os meios de comunicação e interação com o consumidor se diversificaram para além dos media tradicionais; isto é, com o surgimento do digital.
A vantagem de utilização deste conceito surge a dois níveis: Na criatividade da comunicação a fazer e na difusão integrada e não redundante pelos vários meios de comunicação.
Assim ao nível da criatividade, o transmedia storytelling implica a criação de uma história capaz de suportar, sem redundâncias, a sua difusão multimédia.
No que respeita à difusão, deve atentar-se não só ao plano de meios, mas também à seleção das partes da narrativa que serão complementarmente divulgadas em cada meio.
Em minha opinião trata-se de um conceito potente que permite alavancar a relevância da comunicação, criar sinergias e evitar desperdício e ainda aumentar o envolvimento do target com a marca por via da complementaridade de meios.
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