Em 2010, Bill Gates e Warren Buffett reuniram esforços, não para um novo negócio, mas para criar o “THE GIVING PLEDGE”, uma iniciativa que visa ajudar os principais problemas mundiais através das doações de mais de metade das fortunas dos Bilionários que aderirem a este movimento.
Desde então, mais de 150 Bilionários responderam ao apelo lançado pelos dois magnatas, cada um contribuindo em média com aproximadamente $5,7B destinado a causas de sua eleição, que ataquem problemas nas áreas de:
- Saúde Pública;
- Pesquisa de Doenças;
- Reforma de Educação;
- Ambiente;
- Cuidado com crianças.
Cada novo doador tem que efectuar uma declaração pública e uma carta de intenções de como gostaria de ver utilizada a sua fortuna que doará ao longo da sua vida, ou no momento da sua morte.
Ao fazer a declaração pública, cada um dos mais de 150 doadores provoca um efeito viral de contagio positivo e ao mesmo tempo de fiscalização e transparência sobre as entidades apoiadas.
Veja-se os recentes anúncios partilhados milhões de vezes na internet de Mark Zuckerberg (Facebook) ou do Brasileiro Elie Horn (Cyrela), ou mesmo dos nomes emblemáticos já presentes no The Giving Pledge como Richard Branson, Larry Ellison, David Rockefeller, Ted Turner, entre tantos outros.
São casos como este implementado à escala mundial, bem como tantos outros que conhecemos na escala local, como o fantástico exemplo da Fundação Champalimaud que tanto e tão bem tem feito pela saúde a partir de um belíssimo e emblemático edifício em Lisboa.
Claro que é fácil comentar que caso tivéssemos aquela fortuna seria fácil abdicar de uma grande parte para esses fins. Mas na verdade a história mostra que grandes fortunas se perderam em disputas familiares, em vícios de jogo, droga e álcool, em avareza sem limites e em falta de preparação dos herdeiros. Nestes casos falamos que todos os membros abdicaram de, pelo menos, mais de metade da sua fortuna, através de um plano de doação em vida ou após a morte, com fins específicos e extremamente bem delineados.
São iniciativas destas que renovam a fé na espécie humana, no modelo empresarial de mercado e num modelo de filantropismo sustentado, credível, transparente e eficiente.
Bill e Warren, ainda que bastante longe de tal meta, mas se fruto do meu trabalho e com a bênção de Deus eu chegar no patamar exigido de Bilionário, podem desde já contar com o meu significativo contributo.
“We view our wealth in this light – not as an end in itself, but as an instrument to effect positive and transformative change.”
The Giving Pledge.
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