No início deste texto devo fazer o “disclaimer” pois trabalhei durante alguns anos na NUTRE e fiz, por isso, parte do início do processo que abaixo descreverei.
Tudo começou há quase uma década quando o Eng.º Carlos Martins, até à altura com negócios concentrados na Martifer, na área das construções e estruturas metálicas, entendeu fazer investimentos na área da agricultura, mais propriamente na produção cerealífera. Alguns anos volvidos constrói-se em Vagos (distrito de Aveiro) a NUTRE, uma nova unidade produtiva na área alimentar, mais propriamente uma fábrica de produtos alimentares à base de soja – bebidas (“leite de soja”), iogurtes, sumos, creme, etc.; a unidade iniciou a sua laboração em 2013 de forma titubeante, pois a competir com ela estavam gigantes europeus com anos de experiência, e de várias proveniências, com Espanha em primeira linha. De referir que Espanha é o 9º maior mercado do mundo, e o maior da Europa, representando cerca de 8 vezes mais face ao mercado português.
Do lado das marcas o gigante ALPRO, com origem no Benelux, domina os mercados europeus e também o nosso; de Espanha surge a Vivesoy, marca do grupo Pascual, o maior produtor de leite da Península.
E foi neste contexto que em outubro de 2014 a NUTRE lança em Portugal a Shoyce. O posicionamento era ser a bebida de soja mais parecida com o leite, conseguido depois de largos meses de ensaios laboratoriais e estudos com consumidores.
Pela primeira vez os portugueses tinham opção de escolha, pois tinham à sua disposição um produto com todas as características do leite mas com um sabor bem original e diferente das bebidas de soja tradicionais.
Um pouco mais de 12 meses volvidos desde a venda das primeiras embalagens, a Shoyce é hoje a segunda marca de fabricante mais vendida em Portugal e conseguiu já estabelecer sólidas vendas para vários mercados Asiáticos, Países Nórdicos, Médio Oriente, África e, claro, Espanha.
Como escrevi no início do texto, não posso esconder a minha participação ativa neste projeto, e no lançamento desta marca, mas não quis, apesar disso, poder assinalar neste espaço o mérito, a visão e o arrojo do Eng.º Carlos Martins por acreditar neste setor; pela persistência e resiliência das equipas que conseguiram superar os obstáculos (e foram muitos) que surgiram pela frente neste percurso; e pelo mérito de todos por terem conseguido construir uma marca nacional, que se conseguiu impor em Portugal e cada vez mais fora de portas.
Bem hajam todos e aos leitores que me lêem só vos recomendo que façam a melhor escolha porque – “shoyce is your best choice”
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