Shark Tank e a comunicação

14 de novembro de 2014

Shark Tank e a comunicação

José Manuel Costa, presidente da GCI

Dois dos cinco tubarões do Shark Tank português estão ligados ao mundo do marketing e comunicação. Surpresa? Nenhuma. O sector português da comunicação há muito que anda de mãos dadas com o empreendedorismo e essa sua característica continuará nas gerações mais novas.

Se bem que existe uma grande diferença entre ser empreendedor e saber criar e gerir o seu negócio, não deixa de ser uma agradável surpresa ver o Tim Vieira e a Susana Sequeira nesta versão de um dos mais populares reality show do mundo – nesta altura, provavelmente, será o mais visto e popular.

Estou muito expectante para ver o que será a versão portuguesa do Shark Tank, mas dou aos futuros participantes um conselho: para além de um plano de negócios sólido e de uma ideia interessante, gastem bastante do vosso tempo a preparem-se para expor o projecto.

Na versão norte-americana, um dos grandes problemas dos empreendedores que procuram investidores é a incapacidade de comunicar; apresentações mal feitas, confusas, que colocam o acessório à frente do essencial, já vi de tudo.

Uma das grandes mais-valias de apresentar o projecto a cinco business angels de topo é o facto de os “caloiros” se apoiarem na experiência destes e na sua rede de contactos para projectarem o negócio. Em Portugal, e tendo em conta as duas figuras da comunicação do júri, não estarei muito longe da verdade se disser que a apresentação será essencial, assim como a forma como foi criada uma determinada marca ou empresa.

Para os projectos baseados numa boa ideia, que tenham um plano de negócios sólido mas que falte uma estratégia de comunicação, tenho a certeza que a Susana ou o Tim serão os tubarões certos para pôr a máquina a andar.

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Comentários (1)

  1. Depois de ver o programa estrangeiro, fiquei com a certeza de que o meu projeto terá fácilmente viabiliadade, pois trata-se de uma ideia que até aos dias de hoje ainda não vi, nem tenho conhecimento que exista em qualquer parte do mundo. Mas… quando me apresentava para fazer a minha inscrição, fiquei com ideia que os projetos podem ser desvalorizados e á posteriori poderão levalos a concretizar-se sem mais, ficando a pessoa sem os trunfos…
    modei de ideias… vou à volta… primeiro patenteio e vou tentar vende-la ao estrangeiro diretamente.Prefiro levar 1000 negas, que ver o meu projeto ser viabilizado por uma dessas empresas depois de ter feito a minha exposição e terem dito que não era viabel.
    Percebem o que está em causa…
    Cumprimentos

    por: Florbela Silva,

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