Em maio de 2013 escrevi neste espaço que a conjuntura vivida na altura tinha alterado a forma como os consumidores reagiam às promoções ou benefícios associados a compras.
Nessa altura referia o peso e custos associados aos “complexos e onerosos programas de fidelização assentes em benefícios diferidos e, muitas vezes, cruzados com outros produtos e vantagens em parceiros dos programas” bem como a, até então, assinalável paciência dos consumidores registada “na acumulação de visitas e compras, materializadas em pontos e catálogos e promoções dos pontos e cartões ao longo de largos meses para acumular pontos e conseguir…um secador de cabelo”.
De facto assistia-se já nesses tempos a sinais visíveis de necessidade de imediatismo no que a promoções e recompensas de fidelização dizia respeito.
Pouco mais de 2 anos volvidos assistimos ao desmantelamento daquele que terá sido um dos maiores e de maior adesão programas de fidelização alguma vez feito em Portugal – o Fast Galp.
Sinais dos tempos, sinais da mudança, sinais da inversão para um racionalismo económico mais vincado e presente do que nunca na sociedade portuguesa, que prefere escolher as marcas e os produtos que consome com as contas logo saldadas e fechadas do que a acumulação em “mealheiros virtuais” sem vantagem percetível para o consumidor.
Com este movimento da Galp a expectativa fica agora em saber durante quanto tempo os programas de fidelização da BP e da Repsol ainda aguentarão…tal como o perú, podem não chegar ao Natal…
Votos de boas férias…
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