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Ainda que pareça forçada a #portugaladorable, é o que nos apetece escrever, a todos nós portugueses, após os acontecimentos de 12 e 13 de maio, para categorizar o sentimento generalizado dos portugueses. Foram dias impróprios para cardíacos, numa catadupa de acontecimentos inéditos e de grande carga emocional. Fomos o país dos 3 “F´s”: Fado, Futebol e Fátima.
O primeiro “F” traduz-se em duas palavras: Salvador Sobral. 53 anos depois da primeira participação na Eurovisão, Salvador conduziu Portugal à primeira vitória neste concurso europeu. Ao longo dos anos, e destas 53 edições, o nosso ego foi sucessivamente sofrendo duros golpes, com participações negligenciadas, incompreendidas e que, muitas vezes, resultavam em redondos “0”s, nas pontuações gerais. O tão desejado “12 points” era uma exceção.
Quanto ao segundo “F”, o dia 13 maio ficará para a história para muitos milhões de portugueses, por se ter cumprido, pela primeira vez na história, o tetra campeonato do Sport Lisboa e Benfica. Aguenta coração verde e branco…
E num país, tradicionalmente católico, o terceiro “F” traduziu-se na visita do Santo Padre, o Papa Francisco, a Portugal e a Fátima. Foram inúmeros, por todo o mundo, os que assistiram a esta visita, e Fátima teve o terceiro papa a rezar no maior altar mariano do mundo.
Fátima. Futebol. Fado. O rebranding da Marca Centro de Portugal assenta, exatamente, nesta lógica de reinventar esta trilogia, após 40 anos a viver numa democracia e onde tudo mudou.
E a verdade é que, podemos hoje dizer que tudo mudou verdadeiramente e de forma notável. É fantástico o orgulho e a autoestima que se sente hoje no povo português.
O campeão da Europa de Futebol é português. O melhor jogador de futebol do mundo é português. O Secretário-geral das Nações Unidas é português. O vencedor do Festival da Eurovisão é português.
Em particular, e no que ao Turismo diz respeito, continuam as “boas notícias”. Recentemente, um relatório do Fórum Económico Mundial colocou Portugal na 14º posição mundial, num “ranking” sobre os mercados mais atrativos para negócios no setor das viagens e turismo. Em 2016, alcançaram-se inúmeros recordes: os hotéis registaram recorde de 19,1 milhões de hóspedes e 53,5 milhões de dormidas; as receitas somaram 12,6 mil milhões de euros e já está a ser visto na Europa como exemplo de sucesso a estudar.
E é isto que gostaríamos de sublinhar. O sentimento de orgulho identitário e de pertença, que acredito ser verdadeiramente merecido, a todo os que diariamente defendem as cores da nossa nacionalidade, nos mais diversos fatores, em território nacional e um pouco por todo o mundo.
Parabéns, Portugal! Parabéns, Portugueses! “12 Points”!
Pedro Manuel Monteiro Machado, Presidente da Entidade Regional Turismo do Centro de Portugal
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