Portugal e o seu futuro, é um tema a que me dedico com regularidade, gosto do meu País e penso que muito temos a fazer, quer na troca de ideias, quer na construção da identidade nacional e do seu valor no Mundo. Sim, porque, tal como numa marca, a Identidade de um País e o seu consequente valor deve ser constantemente ajustada e atualizada, sem, obviamente, perder ou ser incoerente com o passado.
Estamos numa encruzilhada onde temos de escolher o caminho futuro, isto é, definirmos o que Portugal será enquanto marca. O passado recente foi dedicado a adicionar à marca os valores da credibilidade, resiliência e capacidade de gestão, junto dos stakeholders dos mercados financeiros. Esse foi um objetivo conseguido. E agora? Que futuro?
Estes últimos valores adicionados à marca, não foram fáceis de atingir. Como diria Churchill “foi com sofrimento, sangue, suor e lágrimas”. Agora necessitamos de novo alento, de encontrar novos valores e associações que queremos para Portugal: nos negócios, na cultura, na política, nas relações externas, na educação.
Necessitamos destas definições de marca. Só com elas poderemos contribuir para uma gestão coerente e integrada da mesma; pois como nas empresas, onde todos os colaboradores contribuem para a construção da marca, quer com o seu trabalho, quer com a comunicação em sociedade. Também cada português, com seu trabalho, na relação com os outros portugueses e principalmente com os estrangeiros, é responsável pela construção da marca Portugal. Cada um de nós tem de desempenhar exemplarmente o seu trabalho e comunicar o que sonha para o seu País, ajudando assim no crescimento de Portugal.
Sejamos todos marketeers e construamos um Portugal mais forte.
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