22 de julho de 2011

Opiniões que Marcam

(*) Director Portal Sapo


 


 


Muito se tem falado nos últimos tempos sobre a crescente uncoolness do Facebook. Apesar de continuarem a apresentar números sólidos e taxas de crescimento interessantes, há já quem augure o seu fim próximo, especialmente em algumas áreas de media especializada. Alguns argumentos são efectivamente indiciadores de que algo está a mudar na forma como os consumidores olham para o Facebook, seja o arrefecimento no crescimento de utilizadores em mercados mais maduros (e por isso também mais saturados), com alegadas quebras de utilizadores activos em alguns dos países com presença mais forte no Facebook, seja a preocupação dos segmentos mais jovens com a entrada cada vez em maior número de segmentos etários mais velhos que reduz o apelo aspiracional e coloca questões de privacidade aos filhos que querem manter algumas das suas actividades e relações a uma certa distância do olhar dos pais.


 


No entanto, independentemente da evolução futura do Facebook, a forma como as pessoas hoje interagem através da internet, partilhando as suas vidas com amigos e conhecidos, e o modelo do social media vieram para ficar, pelo menos durante os próximos anos. A prova disso é o crescimento sustentado de projectos ligado a Mobile como são o caso do Foursquare e do Gowalla ou o recente lançamento do Google+ que apesar de ainda estar em versão de testes tem apresentado um crescimento muito forte e boas reacções do mercado. Em Portugal temos vindo a registar um forte crescimento da aposta das empresas no Facebook, ainda complementado com presenças no Hi5, que apesar da queda continua com uma dimensão muito apreciável, nomeadamente no target mais jovem, mas o crescimento de outros serviços tem passado relativamente despercebido à maioria das marcas.


 


Embora a dimensão do Facebook e do Hi5 os tornem incontornáveis nas apostas das marcas na área de social media, os marketeers que procurem early adopters com poder de prescrição, devem olhar para estes novos fenómenos como oportunidades de, com investimentos relativamente reduzidos, se apresentarem perante este segmento como marcas atentas e à frente da concorrência nos fenómenos da web.

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