Que o mundo vive em constante mudança já todos sabemos e que a sociedade sente cada vez mais estes efeitos também. Mas o que interessa a quem trabalha estas coisas do marketing é como adaptar a nossa empresa, os nossos produtos e serviços e, claro, as nossas marcas, a esta circunstância incontornável. As organizações e os gestores devem antecipar essa mudança se pretendem conquistar ou manter a posição de liderança.

 

Curiosamente, não é de agora que os negócios mudam a um ritmo desenfreado. Só que hoje em dia, para além disso, somos ainda invadidos com frequência por uma teoria nova, uma técnica, projecto ou ideia inovadora. Já não se pode “fazer” marketing como antigamente! No último congresso da APPM os vários oradores nacionais e estrangeiros desfilaram uma série delas: Info lust, Biometrics, Neomarketing, Neuromarketing, Endomarketing, Tribal Marketing , Geração C, só para citar algumas!

 

 E como isto já não estava fácil, ainda nos dizem que é preciso estar atento aos blogs, estar no MySpace, no Hi 5,  no YouTube ou no  Second life!  Ufa! É ou não é caso para dizer que o marketing já não é o que era … MESMO!? Pois é, mas a verdade é que não podemos ignorar todos estes novos caminhos.

 

Quem se mantém actualizado tem sempre uma vantagem competitiva para a concepção e/ou adaptação de novos produtos e serviços, mas também na realização de novas formas de comunicar, conseguindo na maioria das vezes utilizar habilmente o “tradicional” e o “novo”.

 

Neste sentido, parece-me que é incontornável que o papel dos profissionais do marketing deve ser o de – com toda a serenidade – antecipar estas tendências, identificá-las claramente e seleccionar quais os caminhos alternativos que devem trilhar para a sua estratégia, não perdendo de vista que os consumidores não mudam todos ao mesmo tempo e que “as vias” tradicionais ainda agradam a muito consumidores.

 

Em qualquer dos casos, quem mais conhece e se adapta, tem o caminho  facilitado para fazer mais (e melhor!).