27 de abril de 2011

Opiniões que Marcam

(*) Chief Creative Officer da Torke boutique guerrilla agency


 



Coloquei este título só porque achei os nomes parecidos, mas não tem nada a ver com o texto, ou tem.
 


 


Não entendo de politica, nem quero entender, não acredito em politica, nem quero passar acreditar. Não sou Intelectual (gostaria de ser), mas gostaria que os intelectuais fizessem mais e pensassem menos.
 


 


Não sendo politico nem intelectual percebi que a crise portuguesa tem saída, mas para isso, alem dos políticos e intelectuais teremos que (eu repito) fazer mais e reclamar menos, pegar a energia de 300.000 pessoas que vão da manifestação do geração a rasca e ao invés de registarem a marca depois disso pegarem em 1% desta energia e desenvolver novos projectos para o país. A manifestação adianta para os políticos verem, mas se quisermos que isto cresça vamos ter que esquecer que os políticos existem…eu sei que é complicado quando pagamos tantos impostos, se dependermos deles não vai acontecer, e se dependermos do jornal nacional também não saímos daqui!
 


 


Mas também, quem sou eu no meio disso tudo?
Eu me vejo apenas como uma formiga de 3 patas com vontade de mudar, vontade de fazer mais, vontade de se juntar a outras formigas e porque não fazer um formigueiro. Apesar de querer, ser uma formiga e ainda com 3 patas não consigo sozinho….
 


 


Neste tempo (6 anos de Portugal) tenho tentado mudar paradigmas, pensamentos formas de olhar o outro e melhorar a criatividade local e com este tempo aprendi duas coisas no mundo do empreendedorismo e criatividade.
 


 


Existem muitas, mas mesmo muitas pessoas criativas com ideias boas, e o mais engraçado é que existem também muitas, mas mesmo muitas pessoas com muito dinheiro e não sabem o que fazer com ele.
Mas existe um buraco nesta relação!
 


 


Nos rótulos sempre há exepções, mas chamaremos estas duas áreas como: os jovens (criadores) e os velhos (ricos). Dentro dos jovens colocamos estudantes, não estudantes, recém formados, primeiros empregos, estagiários, trainees, criativos….e do lado do Velho colocamos: Banca, business angels, Venture capital, heranças familiares.
 


 


Se formos analisar o Jovem e o velho começamos a perceber que eles não possuem os mesmos hábitos, não vão aos mesmos sítios, não fazem ideia o que o outro anda a fazer e nem quer saber muito. A linguagem é diferente, é muito difícil o este velho ter a visão de um jovem e por causa disto muitos facebooks já devem ter ficado no papel, que foi amassado e jogado em Santos as 2h da manha.  Ainda bem que zuckerbergs da vida começam a mostrar isso ao mundo, para um dia a relação jovem e velho ser mais estreita.
 


Mas e aí? Como podemos ligar os jovens e os velhos? Quem falta nesse puzzle?
A resposta é fácil. Faltam os que fazem!


 


Alguns jovens também executam,  alguns velhos também executam….mas não é isso que a maioria das vezes eles são melhores!
 


 


Onde estão estas pessoas que fazem?
Normalmente já estão colocadas em boas empresas como colaborador a fazer as empresas crescerem, e outros claro que foram criadores e arrumaram o próprio financiamento, mas que podiam estar associados a mais projectos.
Pois para mim o empreendedor não é o que cria uma empresa depois trabalha nela para sempre (isso para mim é funcionário), empreendedor não para quieto, quando lança o projecto já “cansou” dele e quer lançar o próximo. Deixando a empresa liderada por um bom “fazedor” mais equipa. Assim se cria projectos, emprego, a economia mexe e a concorrência aumenta.
 


 


Por isso repito! 1% que vai a manifestações! Que acorda 4 da manha para vir reclamar aos políticos. Pegue nesta energia, esqueça que existe politico e faça algo de melhor para o país, de melhor para vocês mesmo. Ideias há! Dinheiro há! Precisamos dos que “fazem”.



 

Avalie este artigo 1 estrela2 estrelas3 estrelas4 estrelas5 estrelasAndré Rabanea

">
Loading ... Loading ...

Comentários (0)

Escreva o seu nome e email ou faça login com o Facebook para comentar.