15 de abril de 2011

Opiniões que Marcam

(*) Managing Partner da Brand Finance Portugal, Espanha & Palop’s


 


Num momento em que a reputação do nosso país é altamente questionada, influenciando a perceção e o valor das nossas empresas, inclusive as maiores e as mais fortes, e após a entrada do FMI, urge repensarmos a estratégia de atuação de Portugal.


 


O diagnóstico está feito e temos hoje uma marca Portugal fraca, percecionada de forma muito negativa pelos stakeholders e agentes económicos externos e que condiciona qualquer estratégia de desenvolvimento das nossas empresas e marcas. É por isso urgente alterarmos esta perceção negativa, no sentido de reposicionarmos e valorizarmos a marca Portugal, de forma célere e eficaz e, por conseguinte, alavancar a economia portuguesa, já que dela depende a boa performance das nossas empresas.


 


Parte desta estratégia de recuperação, depende de uma estrutura de análise, exaustiva e sistemática, que permita monitorizar, no médio e longo prazo, a evolução dessa mesma estratégia. Para tal, será necessário, numa primeira fase, identificar os atributos e indicadores que permitirão alavancar não só a economia nacional, mas sobretudo a marca Portugal, conduzindo a um aumento das exportações, à atração de novos investimentos e à confiança dos mercados e investidores na marca Portugal.


 


Outros fatores como a determinação das nossas audiências, a identificação dos setores e mercados estratégicos (os verdadeiramente estratégicos) e a correlação do efeito marca Portugal com a atração do investimento estrangeiro direto ou a nível das exportações, deverão ser obrigatoriamente analisados e monitorizados, por forma a permitir acelerar a recuperação da perceção da nossa Marca, em relação à evolução positiva do crescimento económico. Desta forma, cabe, essencialmente, ao poder político redefinir a estratégia de actuação para a marca Portugal, em parceria com as empresas e líderes de opinião, ajustando as melhores práticas de outros países aos indicadores particulares da nossa realidade económica, política e social.


 


É tempo de acreditar, mas acima de tudo de mudar, de exigir objectividade no discurso, nos objectivos e estratégias de actuação, assumindo como compromisso a sua concretização. Por isso, estabeleçam-se compromissos e passemos à ação.


 


 


*Artigo redigido segundo o novo acordo ortográfico.

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