13 de abril de 2011

Opiniões que Marcam

(*) King of Lalaland


 


O meu novo projecto fez 5 meses na semana passada, uma semana que dou graças a todos os Deuses por ter acabado de tão má que foi em termos de expectativas não concretizadas.


 


Eu sei que nos tempos que correm se iniciar um projecto é dificil, iniciar um projecto que vai contra o status quo é  seguramente ainda mais doloroso, mas nada, nem a experiência de quase 30 anos de trabalho, conseguem atenuar a enorme frustração que sinto cada vez que um potencial cliente me diz ‘gostámos muito das vossas ideias, mas não é altura de arriscar’.


 


Os instintos de sobrevivência que fazem estas pessoas reagirem a esta crise, ou qualquer outra, retirando-se para as suas tocas são mais fortes que a capacidade para entender que se nada muda, nada muda.


 


Pessoalmente adoro o risco e o erro. Acho que só assumindo o primeiro é possível evoluir e mesmo que pelo meio se meta o segundo, é a partir dele que aprendemos efectivamente a fazer de outra forma que, eventualmente, será a forma correcta. E se há alguma coisa que devemos aprender com os erros sucessivos que causaram esta crise, é precisamente isso, que se continuarmos a fazer tudo da mesma maneira, vamos continuar com os erros e equívocos do costume, e consequentemente a contribuir para a manutenção da crise.


 


Por isso resta-me ter alguma esperança que todos aproveitemos a oportunidade que esta crise nos dá para esclarecermos todos as dúvidas e começarmos a fazer as coisas de forma diferente. Se errarmos tudo bem, desde que sejam erros novos para aprendermos também coisas novas. As coisas do costume já sabemos como acabam e não é bonito.


 


Entretanto, deparei com um artigo de um colega e parceiro de dor, espanhol, que me deixou feliz por me lembrar que não estou sozinho nesta batalha e que a falta de visão não é um exclusivo local. A propósito da busca de patrocinadores para uma ideia, ele escreve (e vai mesmo em espanhol que a quem este artigo se destina, o percebe muito bem):


 


1. El mercado no está apático, está frío. No se vende un rosco, por lo que el grifo publicitario se está cerrando. Importantes anunciantes están con una actitud de “mirar y esperar”.
2. No me sorprende que se mantenga el desequilibrio de inversión entre audiencia e inversión en medios online/tradicional. Y así seguirá por los siglos de los siglos.
3. Si te sale más cara la comisión del intermediario (que no aporta valor alguno) que el propio valor del patrocinio, es que tienes un problema.
4. Que el intermediario aporte valor, no significa encarecer el soporte. Significa añadir conocimiento para potenciar el alcance, para ajustar a los intereses de la marca, etc.
5. Empiezo a pensar que ya no se busca optimizar el presupuesto del cliente, se gestiona para que dé el mayor margen para la agencia.
6. Todo el mundo hace de todo. La especialización es sólo una pose. Cuando hay un presupuesto de por medio, sirven para un fregado y un baldeo.
7. Ser honesto es un must, pero para vender un proyecto patrocinable antes tienes que sacarte la carrera diplomática. Vivirás permanentemente al borde del conflicto, si quieres sobrevivir hazlo todo de forma transparente y sincera.
8. El powerpoint, el dossier, etc. no sirven para vender. O convences en vivo y en directo o no venderás.
9. Si la decisión depende de un comité de patrocinios, táchalo de tu lista.
10. Los proyectos (patrocinables) empiezan cuando tienes cerrado y firmado los patrocinadores. Nunca antes y tampoco esperes encontrarlos después.
11. Es más fácil conseguir la cifra con varios patrocinadores, que con uno solo. El resultado es parecido, pero no es lo mismo.
12. Del patrocinador no sólo quieres su dinero, hay que exigirle que se crea el proyecto y que le ilusione. Esto no va de dinero y de poner logos.
13. Los patrocinios tienen que ser relaciones a medio/largo plazo. Lo otro no sirve y no funciona
14. Sin ánimo de mezclar churras con merinas, pero te preguntarán: “¿vende o ayuda a vender?”. Llévate preparada la respuesta.
15. No te asustes, pero aún hay gente que pide su “mordida”….personal. Increíble pero cierto.
Así que si tienes la intención de encontrar patrocinador para tu proyecto, y esa es la única forma de hacerlo viable económicamente, piénsatelo dos veces y ármate de paciencia.


 


Escrito a 04.06.11 em Reflexión por Albert García Pujadas fundador de Remojito e autor do blog Qtorb



 

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