14 de fevereiro de 2011

Opiniões que Marcam

(*) Professor de Marketing da Faculdade de Economia do Porto


 


 


Falando de confiança…


 


­Sabia que a nível mundial a confiança dos cidadãos nas instituições aumentou em 2010?


 


Sabia que foi nas grandes economias emergentes – em particular, Brasil, Índia e China – que a confiança mais cresceu?


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Sabia que em 23 países estudados, o Brasil é aquele que apresenta maiores níveis de confiança?


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Sabia que em Portugal as organizações não governamentais (ONGs) são as instituições que merecem maior confiança?


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Sabia que no nosso País os sectores de actividade mais confiados são os de natureza tecnológica como, por exemplo, os ligados às ciências da vida e à biotecnologia? E que o sector em que as pessoas menos confiam é o financeiro?


 


Sabia que os três principais factores de reputação de uma instituição portuguesa (seja empresa ou não) são a política de verdade e transparência, a responsabilidade social e o preço competitivo e justo?


 


Sabia que em Portugal os porta-vozes mais credíveis são os técnicos das empresas (engenheiros, cientistas…)? E que os menos credíveis são os CEOs dessas mesmas empresas bem como os representantes do Governo e dos órgãos reguladores?


 


Todos estes dados fazem parte do Edelman Trust Barometer, um estudo apresentado recentemente no World Economic Forum que se realizou em Davos e que foi desenvolvido e aplicado em Portugal pela GCI e pela EGP, a business school da Universidade do Porto, em colaboração com a Spirituc.


 


Ainda falando de confiança…


 


Sabia que a confiança é uma das principais variáveis económicas? Sabia que a performance económica de um país como o nosso depende fortemente do grau de confiança dos agentes económicos? Sabia que para melhorar o desempenho económico do nosso País não basta actuar ao nível dos incentivos fiscais, dos apoios às exportações ou do fomento à criação de novos empregos? Sabia que é fundamental criar um clima de confiança no seio da sociedade civil sem o qual não há recuperação possível? Pois se sabia isso tudo, deixe-me recordar-lhe ainda mais uma coisa: para criar esse clima de confiança não basta ter um bom plano – é fundamental saber vendê-lo aos agentes económicos. E, para isso, é preciso MARKETING!

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