21 de janeiro de 2011

Opiniões que Marcam

(*) Marketeer e Docente Universitário


 


 


Sabemos de múltiplas fontes que, em períodos de contracção do rendimento das famílias, como será seguramente o ano de 2011, a racionalidade do consumo aumenta e alguns cortes são feitos na despesa.


 


Nas marcas em que a comercialização se efectua nos canais Horeca (hóteis, restaurantes e cafés) e no Take Home (compra para consumo em casa); como por exemplo as bebidas, vai ser necessário aumentar o foco neste último canal, porquanto as pessoas vão fazer mais refeições e convívios em casa, transferindo assim o consumo para este canal.


 


Uma conclusão destas poderá originar o seguinte pensamento como solução: “o que temos de fazer é investir e desenvolver actividades nas cadeias de hipermercados e supermercados e eventualmente, alargar a distribuição neste canal caso ainda existam lacunas”. Mas se iterarmos o pensamento, facilmente concluímos que toda a gente o fará e a “Guerra” será forte.


 


O desafio será conseguir chegar a casa dos consumidores através do retalho independente, de proximidade e da própria internet, sem descurar, obviamente, a “Guerra “das grandes cadeias.


 


Em conclusão, uma das chaves para vencer ou suster a crise está na gestão da variável distribuição, nos recursos que lhe vamos afectar e na criatividade das acções a desenvolver.


 


Ajustemos o nosso olhar à procura de oportunidades e não ao histórico das actividades que no passado desenvolvemos.

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