7 de outubro de 2010

Opiniões que Marcam


 *Publicitário


 


 



Sempre achei alguma graça a esta sigla. Aliás sou a favor de siglas, abreviaturas e tudo o que seja fórmula criativa de comunicar seja o que for.


SCUTs, sem custos para o utilizador. É muito bom !


 


Não sei quem é o político/autarca (sei que vem do Guterrismo), que está por detrás do naming. Será que o autor também não cobrou nada?


 


 


Esta mania de ser tudo à borla, começa a ser perigosa. Muito perigosa.


 


 


Veja-se o que se passa na internet. Conteúdos sobre tudo e mais alguma coisa, servidos de bandeja, cujo modelo de negócio continua por definir. A democratização, o acesso e a partilha do conhecimento, vai ter que ter um preço…mínimo.


 


Falta é definir o modelo.


 


 


E agora?


 


 


O problema é que se começa a instalar a ideia que tudo se consegue, tudo tende a funcionar em 24/7 e tudo é possível nesta vida. E se isso não é SCUT que seja o mais low cost possível.


 


 


Onde é que isto vai parar?


 


Não há economia que se anime com este pensamento generalizado. Não há negócio nas empresas. Luta-se pela sobrevivência e não para ganhar dinheiro.


 


Não há consumidor que consuma e qualquer dia negoceia-se á mesa, o bife de lombo a preço de bitoque.


 


 


Saldos, promoções constantes, brindes, ofertas, descontos. Tudo se promove, tudo se dá, tudo se oferece.


 


 


E o grátis, com ou sem asterisco, tende a crescer…


 


 


O consumidor, que de parvo, não tem nada já percebeu o esquema, fica tranquilamente à espera das melhores oportunidades para a melhor compra, de preferência, last minute…


 


 


No meio da “conjuntura do endividamento”, (que dura e dura e dura…neste país), que atinge empresas, banca, família e estado, a publicidade, catalisador de consumo, vê-se GREGA, para seduzir consumidores que cada vez mais, fazem continhas à vida e têm mais que fazer que aturar anúncios…


 


 


Estamos sempre a dizer que o consumidor é rei e soberano.


 


E em 2010, erradamente ainda lhe chamamos “target”.


 


Hoje não se dispara, não se acerta num alvo.


 


Hoje, conquista-se, seduz-se e alimenta-se uma relação MARCA / CLIENTE.


 


 


É por isso que a Publicidade, cada vez mais, deverá ser “From telling and selling, to building relationships”.


 


 


Porque a Publicidade que se limita a informar e não tocar o consumidor, levará a um encolher de ombros.


 


E a Publicidade, reaccionária no bom sentido, que emociona, que entretém e que constrói Relação, o consumidor dirá sim. Ou pelo menos, talvez! 


 


 


E sabemos que quando se gosta dela, isso é meio caminho para a compra…


 


 


Isto não está nada fácil, LOL


 


Mas assim também tem mais graça…


 

Avalie este artigo 1 estrela2 estrelas3 estrelas4 estrelas5 estrelasAntónio Mello *

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