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No passado mês de Maio, logo de manhã cedo numa segunda-feira (tinha que ser) fui “convidado” pelo Ministério da Justiça, para uma visita ao CAMPUS Justiça, ali para os lados da bela Expo 98.
Tinha a ver com um julgamento.
Quem tem filhos adolescentes às vezes tem que gramar destas coisas…
Confesso que sempre que via nas notícias o primeiro ministro e comitiva, ou notícias do apito dourado, ou da casa pia, aquele Background Campus Justiça, por trás dos microfones dos media, me impressionava.
Bonita arquitetura, (sem C e ao abrigo do acordo ortográfico) espaços verdes, ausência de automóveis.
Enfim, um enquadramento paisagístico e de modernidade, a que não estamos habituados.
Cheguei.
Carro no Park.
Elevador.
Receção (ao abrigo do acordo) e… logo à entrada, bicha (sempre disse bicha e não fila, e felizmente o tão badalado acordo ortográfico, ao abrigo do qual este artigo está escrito, é só para aplicar na escrita).
Uns minutinhos na bicha, até ao balcão, passagem pelo torniquete e detetor (acordo ortográfico) de metais, e elevador lá para cima.
E o que me marcou nesta experiência?
Que a tentação é muito forte e os portugueses caem nela com muita facilidade.
Caem na fita cola e no A4 manuscrito, com a bolsa de plástico, a Comunicar “coisas” às pessoas e depois Criam layouts e colam “coisas” nas paredes, nas portas de vidro, e noutros sítios criativos e inesperados, para os portugueses, “os coisos”, lerem.
Design para quê?
Espaços brancos, simples minimalistas e agradáveis à vista é coisa que faz confusão aos portugueses. Aos “coisos”.
Nota: Texto escrito segundo as regras do novo Acordo Ortográfico.
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