27 de maio de 2010

Opiniões que Marcam

* Director do Portal Sapo


 


Foi assim que a Intel, a Sony, a Logitech, o Google e a Adobe anunciaram recentemente o lançamento de mais uma plataforma para consumo de conteúdos internet através do televisor.


Já este ano cerca de metade dos televisores vendidos terão ligação à internet e em 2011 os novos modelos virão todos com esta funcionalidade. Os fabricantes de TVs procuram afincadamente parcerias com produtores de conteúdos para disponibilizarem aplicações aos seus clientes que melhorem a experiência de utilização e entreguem informação e conteúdos de qualidade de forma rápida.


Com a utilização cada vez maior dos serviços de VoD, dos menus interactivos e dos gravadores disponibilizados nas set-top boxes, o advento da internet na TV vem reforçar uma tendência já bastante vincada. Não só as pessoas passam cada vez mais tempo na internet via PC e no telemóvel, como o tempo que passam à frente do televisor é cada vez menos usado para “ver” televisão no sentido mais tradicional.


Esta mudança de comportamento tem que ser acompanhada de muito perto pelos marketeers, não só porque o consumidor passa cada vez mais tempo a interagir com o televisor em formas que não são hoje as tradicionalmente contempladas com investimentos de publicidade (ainda exclusivamente, ou quase, reservados para o broadcast) mas também porque o nível de atenção e “engagement” do consumidor na consulta de serviços interactivos é muito superior, aumentando o potencial de eficiência das mensagens publicitárias.


A forma como a indústria está empenhada em massificar este conceito – com todos os stakeholders a quererem estar no comboio da frente, desde os fabricantes de TVs aos produtores de conteúdos passando pelos especialistas em gestão de direitos, micro-pagamentos, dispositivos de interface entre muitos outros – não deixa dúvidas sobre a grande velocidade a que estas alterações comportamentais irão surgir.


É por isso importante que as marcas comecem desde já a marcar presença nestes novos formatos, tirando todo o partido da interactividade que as novas tecnologias permitem e podendo fazer um cruzamento bastante eficaz com a comunicação nos canais broadcast aproveitando o facto de partilharem a mesma plataforma.


 

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