10 de maio de 2010

Opiniões que Marcam

*Professor de Marketing da Faculdade de Economia do Porto


 


 


 


O city marketing tem vindo a ganhar uma importância crescente nos últimos anos. São cada vez mais os responsáveis autárquicos que reconhecem que não basta ter uma cidade desenvolvida. É preciso também promovê-la, nomeadamente em termos de imagem.


 


Simon Anholt devolveu uma ferramenta de gestão da imagem da cidade que, apesar de ser muito simples, fornece uma excelente base para um verdadeiro programa autárquico.


 


De acordo com esse modelo, a imagem de uma cidade decorre de seis aspectos: presença, potencial, pessoas, pré-requisitos, pulsação e local. São os 6 Ps da gestão de uma cidade (em vez de local, leia-se place em inglês).


 


Presença – Uma cidade competitiva deve, em primeiro lugar, ter importância e estatuto internacional. Há que saber “colocá-la no mapa”.


 


Potencial – Depois deve ser uma fonte de oportunidades, quer em termos económicos quer educacionais.


 


Pessoas – Em terceiro lugar, há que apostar na forma como os habitantes da cidade recebem quem vem de fora, ou seja, os turistas e os que vão para lá trabalhar.


 


Pré-requisitos – Apostar em serviços (públicos e privados) e infra-estruturas de qualidade são um aspecto essencial para se ter uma cidade competitiva.


 


Pulsação – A pulsação de uma cidade é o seu estilo de vida e a oferta em termos culturais e lazer. São fundamentais numa cidade moderna que pretenda atrair visitantes e dar qualidade de vida aos residentes.


 


Local – Por último, há que cuidar dos aspectos físicos da cidade: a arquitectura, os arruamentos, os espaços verdes, a sinalética, etc.


 


Enfim, fica aqui um guião de um programa para um executivo camarário. Caros Senhores Presidentes da Câmara, façam bom uso dele!


 

Avalie este artigo 1 estrela2 estrelas3 estrelas4 estrelas5 estrelas
Loading ... Loading ...

Comentários (0)

Escreva o seu nome e email ou faça login com o Facebook para comentar.