As boas maneiras nunca foram tão necessárias como hoje em dia. Porque um número crescente de profissionais da política, dos negócios, das finanças e das profissões liberais ocupa posições que obrigam a preocuparem-se com a etiqueta. Numa sociedade competitiva como a nossa é cada vez mais valorizado ser bem-educado. O que explica o interesse renovado pelas regras das boas maneiras.
Os costumes e usos sociais variam de país e cultura mas a cortesia e o à-vontade são reconhecíveis em qualquer parte. Pelo à-vontade, postura, gestos, elegância, e respeito avalia-se o grau de cultura e educação de cada um, independentemente do seu estatuto social e do nível económico.
A ostentação na linguagem, no trato dos outros, no modo de vestir, no uso do dinheiro, contradiz todas as regras das boas maneiras e é prova de mau gosto. São os inseguros tentando mostrar-se importantes através de comportamentos discutíveis. A segurança deve ser transmitida por um comportamento correcto e não impostas com modos arrogantes ou grosseiros.
Quem quiser ser bem sucedido na vida privada, social e profissional deve conhecer as regras de convivência cívica a que chamamos de boa educação. O não reconhecimento da importância ou o desconhecimento destas normas é revelador de pouca inteligência. Até porque a falta de refinamento e traquejo social podem comprometer uma ascensão profissional.
A experiência revela que habitualmente os indivíduos que desfrutam de posição mais elevada na hierarquia social são os de trato mais fácil e afável, assumindo posturas naturais tanto no quotidiano como em ocasiões mais formais.
As boas maneiras são a tradução prática da boa educação. A cortesia, a delicadeza, a cordialidade, são o complemento. Pelo que as boas maneiras nunca saíram, nem sairão de moda!
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