*Director Geral da APP – Agência Portuguesa de Produção
O ano de 2009 foi para a APP um excelente ano, desejavelmente a repetir. Em facturação a APP cresceu cerca de 22%. Ou seja, o ano da “crise das nossas vidas”, foi para esta empresa o melhor ano da sua existência, curta é certo, mas por isso mesmo também muito vulnerável a oscilações de volume de negócio – um ano de retracção poderia ter sido fatal. Mas assim não aconteceu, muito antes pelo contrário.
Vários foram os factores que contribuíram para esta realidade:
• Revimos procedimentos internos;
• Fomos mais agressivos nas negociações;
• Fomos à procura de soluções alternativas às soluções até então adoptadas;
• Flexibilizamos o nosso work flow e agilizámos processos;
• Renegociámos contratos;
• Alargámos o espectro de parceiros;
• Desenvolvemos também alguns novos serviços alargando a base de negócios;
• Fomos à procura e conquistámos alguns clientes e projectos internacionais;
• Conquistamos outros tantos nacionais.
Quer isto dizer que tentámos ser muito pró activos e captar todas as oportunidades que a crise eventualmente nos oferecia. Sob este ponto de vista a APP foi exemplar. Combateu por todos os meios a crise, enfrentou-a e venceu-a. Com algum orgulho demonstramos que com trabalho e alguma persistência é possível inverter a nosso favor um cenário e um contexto adverso.
De facto, tal como uma célebre frase diz – “vencidos são apenas aqueles que desistem”. E não desistir implica reagir, lutar, insistir, persistir, inventar e acreditar. Dá trabalho e parece difícil mas acaba por ser realizável e mais importante que tudo, compensa.
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