8 de janeiro de 2010

Opiniões que Marcam

Entrámos em mês de aniversário. 6 Anos depois o Imagens de Marca prepara-se para mais um momento de celebração. Sem querer revelar muito do que estamos a preparar para um novo ano de informação na tv e no online, digo apenas que vamos naturalmente assinalar este aniversário, no final do mês, com novidades!


 


Para já temos uma especial que nos vai acompanhar ao longo de todo o ano. Um desafio diferente, mais ousado, mais abrangente e que vai para além do marketing e da comunicação. «Avanços e Recuos» é a nova rubrica fixa semanal do nosso site que traz a opinião de um economista e professor universitário sobre o estado do país. Social, político e económico. Mais do que somente uma visão de marketing, este espaço pretende analisar a forma como as políticas praticadas no nosso país prejudicam ou beneficiam a imagem de marca de Portugal.


 


No Imagens de Marca defendemos a relevância, a pertinência, a vontade de ser construtivo, positivo e vencedor. Não gostamos de apontar o dedo sem soluções nem alternativas, de olhar somente para o lado mau sem ver o bom. Queremos contribuir para um país melhor, para uma sociedade mais rica emocional e materialmente.


 


Ao lançarmos este novo espaço, queremos levar o país a pensar. A pensar nas coisas boas e nas menos boas. E a ver que, como tudo na vida, há momentos em que o país avança com grandes ou pequenas coisas, e outros em que o país recua, exactamente pela mesma forma… Pedro Alves propõe-se a fazer, todas as semanas, um resumo explicativo do que contribuiu para andarmos para a frente e do que nos faz andar para trás e de que forma isso influencia a nossa imagem como pátria.


 


Como nasceu a ideia
A partir da palavra «palhaço»! Proferida por Maria José Nogueira Pinto, num debate na Assembleia da República em que insultava directamente um outro deputado, esta realidade do nosso país levou-nos a comentar como, por vezes, Portugal tem coisas tão boas, que o fazem andar para a frente, e outras tão más, que nos fazem sentir que estamos a andar para trás…
Na sequência desta conversa, Pedro Alves, autor dos textos que assinam esta coluna, lamentou esta situação e comentou que, tal como eu, e como o leitor que está a ler este texto, tinha ajudado a eleger estes representantes do povo… Um desabafo feito no mesmo dia em que, por coincidência, ou não, Portugal estava novamente sob a mira das Agências de Rating internacionais devido às perspectivas pouco animadoras de evolução da dívida pública portuguesa.


 


Mais do que hilariante, o episódio soou a trágico. Por momentos, lembra Pedro Alves, “tentei quantificar a multiplicidade de «recuos» que estávamos a dar, em tão poucas horas, no valor gerado para Portugal, através de efeitos de perda de reputação. Se a confiança internacional se ganha a muito custo, e com o empenho de todos, então, no mesmo dia em que as Agências de Rating, escrutinadores do nosso desempenho, desconfiavam da nossa capacidade futura de honrar com os nossos compromissos, o parlamento e os portugueses assistiam a trocas de insultos. O que todos ganhámos nesse dia? Nada. Perdemos outra vez. Nos últimos tempos, são bastas as vezes que somamos derrotas.”
Este paradigmático contraste originou a perplexidade e motivou este trabalho que, através de uma visão particular, procurará ao longo de 2010, contabilizar os avanços e os recuos na construção de valor para Portugal.


 


“Correndo o risco de repisar um tema exaustivamente debatido”, refere Pedro Alves, “é consensual partir do princípio que Portugal também é uma marca. Uma marca é o resultado de uma personalidade construída (o nosso legado, que cauciona o nosso futuro) e, ao mesmo tempo, o resultado de um posicionamento estratégico. É, portanto, característica fundamental na geração de valor.”
O desafio está lançado. Acompanhe, sempre à sexta-feira, os avanços e recuos que contribuem para a construção de valor para Portugal e veja, depois no final do ano, que balanço se pode fazer da nossa imagem de marca enquanto nação.
Esperamos ser relevantes. Mas acima de tudo esperamos que o país se torne relevante!


 


Bom ano! Já agora, com muitos avanços e poucos recuos…

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