*Publicitário 

 

                    
Nestes tempos, complexos e sui generis, mas também apaixonantes que estamos a viver, a vontade de mudar, de ser diferente é bem-vinda e activa os neurónios.

O princípio, da diferença, por si só, é de elogiar logo à partida.
Obriga-nos a jogar no escuro e a quebrar padrões e preconceitos.
Seja no círculo de amigos, familiar, ou na vida profissional.

Já em 97 a Apple, dizia e reclamava para si e para os seus admiradores, o brilhante slogan, “Think different”.

Ser alternativa também é estimulante. É ir por outro caminho. È ser contra o sistema. É ser antítese, e oposição.

Na política, a AD (Aliança Democrática PPD+CDS+PPM) foi alternativa ao Partido Socialista nos anos 80. E ganhou! Na música, os grupos tentam contrariar a indústria do playlist e das suas rádios oficiais. Obrigado RADAR,( FM 97.8) por existires… No cinema, continuam a surgir os festivais independentes e os realizadores low cost.
No fascinante mundo das revistas (ainda em offline) a WALLPAPER, foi e continua a ser, uma lufada de ar fresco.

 

No Marketing & Comunicação fazer diferente, ser alternativa, não é uma necessidade. É sim, uma obrigação.
Marcas como a ZARA, a REDBULL, o IKEA são “mal comportadas”. São rebeldes. Têm posicionamentos diferenciados e apresentam-se como marcas alternativas na sua maneira de comunicar (ou não comunicar, como a ZARA, que não gasta um € em advertising e é das marcas de retalho mais poderosas e bem sucedidas do mundo).
Ser alternativa é ser antivigente. Ser alternativa, é assim como fazer um intervalo naquilo que existe, e mais tarde fazer rewind e voltar ao que era.
Só que o que acontece, é que a tendência, crescente, é a ALTERNATIVA, tornar-se referência!

 

Em Lisboa, havia uma loja “muito à frente” chamada Porfírios – Contraste !
Hoje, não há nenhuma que faça contraste.
Marcas, verdadeiramente alternativas há a RENOVA e pouco mais.
Clientes e Agências antivigentes precisam-se.
Se o mercado podia viver sem isso? Podia. Mas não era a mesma coisa…