As campanhas publicitárias oferecem propostas sedutoras, cheias de preços interessantes e já se fazem listas de presentes e estudam-se os melhores preços e locais onde comprar. Também se pode já observar os anúncios inundados de sons e melodias típicas, onde aparecem os tradicionais pinheiros, as iguarias nas mesas devidamente preparadas para a ceia de Natal e claro, onde não pode faltar o simpático velhote das barbas brancas que desce pelas chaminés carregado de presentes que encantam miúdos e graúdos. Também se vêem as suas renas e até a Leopoldina que este ano vem salvar o Natal dançando alegremente uma música menos infantil, mas segundo parece, mais moderna.

Curiosamente cai a neve nos anúncios da TV, da imprensa e dos mupis nas cidades, fazendo adivinhar o frio que estranhamente, ou nem por isso, ainda não chegou quando tudo parece demasiadamente preparado para o receber…Será que é Natal?

As marcas mais uma vez fazem a festa! E há muitas festas este ano, onde se convidam os amigos dos amigos, tudo em rede, todos na rede, ninguém quer faltar, porque afinal cada um de nós de forma mais ou menos indirecta, de forma mais uma menos consciente, faz parte desta teia onde se desenham gostos e atitudes, onde se decidem padrões de comportamento e estilos de vida, especialmente estereotipados nesta época festiva. Pode não haver muito dinheiro, nem muita paciência, nem muito frio, mas será que é Natal? Sem dúvida! Pelo menos na publicidade e no imaginário, ele não deixará de existir…

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