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“Isto não é desengraçado”…
Quantas vezes não afirmamos ou ouvimos estas frases, que se rendem cobardemente e sem vergonha, à exigência e à excelência de fazer bem, diferente e melhor ?
Em Apresentações, em reuniões, infelizmente exageradas – e um tique nacional – em conversas e em emails, acabamos todos, sem excepção, por ceder ao facilitismo da solução que serve o problema que temos pela frente.
É assim e todos nós temos culpa no cartório.
É triste e bem verdadeiro.
A superficialidade ganha à profundidade.
A mediocridade ganha ao excepcional.
O comodismo ganha ao trabalho.
E o nosso querido Portugal, perde, perde, perde e vai-se violentamente reduzindo a um amorfismo muito pouco saudável. E de difícil recuperação. Não há Centrum, nem RedBull para despertar e excitar o país para a complexidade dos challenges que temos pela frente e que tardamos em enfrentar e ultrapassar.
Este é um dos males nacionais. Com a agravante de ser transversal à sociedade Lusa.
Provavelmente este defeito é histórico, atravessou gerações e tem muito a ver com aquilo que faz e, diferencia os grandes países – a EDUCAÇÃO – que os sucessivos governos vão achando que, a que temos, serve…
O que está em cima da mesa é uma opção muito simples.
Despachar ou CRIAR ?
O acto de CRIAR obriga-nos a dar o melhor.
CRIAR novos negócios e criar MARCAS.
Dois exemplos de obreiros que ousaram e disseram não ao facilitismo made in Portugal :
O H3, um negócio de hamburgers, muitíssimo bem temperado, em QUALIDADE, com carninha do melhor, SERVIÇO, com gente nova, alegre, bem disposta (e bem fardada), BRANDING muito bem construído, e claro, PREÇO a condizer.
O jornal I, um criativa pedrada no charco da insonsa imprensa nacional, que soube CRIAR uma edição on-line trendy e actual, como exigem as novas gerações que se estão nas tintas para o papel….
No H3 fazem bicha.
No I, como diria a ADIDAS, Impossible is nothing ! Continuem!
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