11 de setembro de 2009

Opiniões que Marcam

A propósito de um trabalho realizado para o doutoramento em comunicação e informação que estou a realizar, pediram-me que fizesse uma pesquisa na internet sobre este tema, estudando de forma particular uma marca por mim escolhida. Confesso não me ter sentido nem entusiasmada, nem confortável com uma abordagem deste tipo, mas se sobre isto estou a escrever, foi porque de alguma forma me surpreendi…


 



A questão nem foi tanto sobre o que se diz a respeito do e-marketing ou do e-commerce, já que as empresas hoje em dia não dispensam a internet enquanto espaço privilegiado de comunicação com os clientes, a questão nem foi tanto perceber a importância que alguns blogs e outras redes sociais vão tendo na conversação gerada à volta das marcas, penso que a questão foi mais sobre a reputação em si, sobre como esta pode ser construída ou nem por isso à volta da imagem da marca. E a este respeito o que pode fazer uma empresa? Obviamente não tenho a resposta, verifiquei simplesmente que pode fazer muito e muito pouco se as coisas não correrem de feição…



 


Se por um lado o e-marketing está disponível vinte e quatro horas por dia e apenas à distância de alguns cliques do cliente, por outro lado, este econsumer adapta-se rapidamente às mudanças tecnológicas e às suas interfaces facilitadoras, sendo que as suas expectativas tornam-se cada vez mais complexas à medida que absorve mais informações e por isso cada vez mais difícil vai sendo para as empresas garantirem a fidelidade às marcas.



 


Mais uma vez pareceu-me interessante observar que a publicidade “viral” ou o marketing de guerrilha podem fazer uma grande diferença no que toca à visibilidade das marcas. Quando bem feito e bem posicionado face aos públicos alvo, um simples vídeo, com baixos custos de produção e alta criatividade, pode em poucos segundos correr mundo e pode ser visionado, comentado ou criticado, permanecendo durante grande período de tempo em ferramentas bastante utilizadas e massificadas como o google ou o youtube.



 


Contudo as empresas já dispõem de mecanismos que podem ajudar a perceber de forma mais ou menos precisa: quem fala e o que diz sobre a minha marca. A questão em meu entender ainda está longe de estar completamente explorada e a reputação das marcas, assim como das pessoas, tem muito que se lhe diga…

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