Aveiro é uma marca territorial pioneira, talvez a primeira terra de marketing experiêncial do Pais. Por iniciativa da Câmara Municipal, foi inaugurado há poucas semanas o Welcome center de Aveiro, um pólo agregador da oferta da região, que reúne os diversos operadores turísticos. Uma ideia simples: informar, divulgar, mas também vender, produtos e pacotes de experiências de turismo, valorizando o património e permitindo ao visitante comprar uma experiência guiada, a este lugar encantado. Foi o que fizemos, uma viagem por esta terra de afectos (a última nesta volta às marcas de Portugal ) onde os doces, afinal, não se fazem apenas de ovos.
Aveiro é a mais bela escultura hidrográfica da costa portuguesa, mas este como tantos outros lugares, parece continuar invisível, aos olhos distraídos dos insistem em não querer vêr, as verdadeiras riqueza do nosso país.
Vista do céu, Aveiro é um mar de terra, uma imensa laguna costeira que se separa do mar por um estreito e sedutor cordão arenoso, que com dois longos braços, parece querer abraçar as populações ribeirinhas, levando-lhes à porta de suas casas, a água para regar os seus canteiros de flores Sal.
Vista da Ria, Aveiro é uma terra sensível, romântica e apaixonada. Os barcos moliceiros, marotos à proa, pintam na ria, com as suas cores garridas e com a ajuda do colorido das margens, uma tela de afectos luminosos e doces que nos aquecem os olhos do coração e nos conduzem a um dos mais bem guardados segredos desta região.
O Lugar dos Afectos fica na paróquia de Eixo a pouco minutos do centro de Aveiro mas não um destino, é um caminho, onde se cruzam afectos, a mais universal das linguagens; Um lugar onde se pratica a prevenção da positividade, onde se misturam experiências de vida, se superam crenças religiosas e se praticam terapias complementares, sempre na procura de novas formas, para que cada pessoa, possa ser mais feliz.
Este, é um lugar único no mundo, um novo tipo de turismo terapêutico, lúdico, hedonista, uma viagem ao imaginário do amor e de todos os sentimentos que nos alimentam a vida.
Para mim, as marcas são afectos, concentrados de sentimentos que ligam as pessoas com as coisas, numa perpectiva de relações e não penas de transacções.
É por isso que escolhi este lugar encantado para terminar este ciclo de textos, lembrando que é preciso criar marcas como esta, capazes de afectar positivamente as pessoas e quem sabe espoletar uma gripe de afectos que contamine toda a economia .
Aveiro é uma grande marca e uma doce lição para todo o país.
A economia são as pessoas e por isso hà que investir na economia dos afectos, que com um elevado grau de pioneirismo e potencial económico, é aquela que realmente importa aos consumidores de todo o mundo, pois é a única, universal, porque se vê com os olhos do coração.
A todos os que nos acompanharam nesta caminhada pelas marcas das regiões, desejo que como eu, continuem a amar Portugal.
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