O colar de pérolas do Algarve. Formosa Ria, onde o mar do sul, encontra a terra do sol. São 60 Km, de um mar doce, um labirinto de canais talhados numa terra de areia estreita, protegida por duas peninsulas que guardam o arquipelago das ilhas de uma das mais intactas naturezas de Portugal. Um colar que se estende pelos concelhos de Loulé, Faro, Olhão, Tavira e Vila Real de Santo António. Da praia da manta rota até ao rio Ancão vive-se um Algarve genial, um raro lugar da natureza que mimado pelas gentes que se dedicam a cultivar os seus campos de água esta terra liquida dá-lhes em troca uma das mais raras e preciosas marcas de Portugal.
A OstraRia do Sr. Gregório. Nos viveiros de lodos profundos, que nos impedem o passo, crescem as pérolas de Portugal, as Cassotrea Gigas também conhecidas por “ostras portuguesas”. A sua história remonta aos tempo dos descobrimentos. Primeiro achámo-las nos novos mundos, trouxemo-las para o nosso paraíso, e depois criámo-las; “ les portuguaises”, as melhores ostras do mundo, como lhes chamam os Franceses .
A moliscicultura, é uma obra de arte da mãe natureza que com a ajuda do homem transforma lodos em perolas da grastromonia mundial.
Em apenas 12 meses em condições excepcionais de criação , contra dois anos em França, as nossas Ostras da Ria crescem Formosas, criam o porte e o sabor que as faz saber a um mar de casca dura e coração mole; São marcas únicas da nossa alma gastronómica , que valem e brilham como jóias nos melhores restaurantes ostrarias do mundo.
A economia Formosa. Não me cansarei de repetir que se somos um país muito rico no que respeita as nossas caracteristicas endógenas.
A Ria Formosa é um quadro de simplicidade simplesmente luxuoso.
O Algarve, depois de lisboa, é a Marca territorial mais importante do País.
Temos mais sol, mais mar, mais vento, mais recursos naturais, somos o país do mundo com maior diversidade por km2 .
Temos muitas joias, tão geniais quanto as nossas ostras, e muitas delas tem sido despresadas, desqualificadas, desleixadas.
O desenvolvimento do Algarve, e do país em geral, depende, em exclusivo, da capacidade que tivermos de valorizar as nossas coisas. Da capacidade de criarmos marcas, como criamos ostras, retirando dos campos de lodo o lucro que a natureza nos oferece, sempre que a respeitamos.
E se assim for, criamos um modelo de desenvolvimento para o pais onde as nossas Rias poderão ser os exemplos da natureza para uma economia sustentável e eterenamente Formosa.
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