A publicidade tal como se espera embala ao ritmo do Verão, não há bebida, carro, creme para o corpo ou cabelo, maquilhagem, roupa, acessórios ou afins que a ele não faça alusão.

Utilizando mais ou menos ritmo, mais ou menos cor, muita música, sol, praia, água e frescura, ou palavras como festa, férias, descanso ou prazer, não há anúncio que não o celebre de forma emotiva, como aliás convém.

Os corpos, bastante descobertos, espante-se: apenas têm de ser perfeitos! E o resto, bom, o resto pouco importa…

Por isso, a publicidade como aliás se espera, apodera-se de todos os códigos sociais e acompanha não só as estações do ano como também, as vontades, as modas e tendências, os desejos e aspirações da sociedade onde está inserida.

Há porém produtos e sobretudo marcas que apostam em campanhas intemporais e “quase” inflexíveis face a todos estes factores.

Ou por razões estratégicas ou até mesmo financeiras as opções de marketing que se empreendem vão sendo diferentes e aqui e ali se faz a distância publicitária (pelo menos) entre os diversos produtos.

Não sei se o mundo ficará mais bonito, se o menino deixará de chorar, mas estou expectante…Particularmente agrada-me observar um registo original quanto às premissas publicitárias que nos chegam diariamente, porém os anúncios não têm de ser  apenas criativos (o que só por si não é nada fácil) têm que acima de tudo cumprir objectivos e será que cumprem? Provavelmente sim ou talvez não…

Mas talvez por agora pouco importe, pois afinal estamos no Verão.

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