O consumidor está cada vez mais exigente, não só na escolha dos produtos que compra, mas também na forma como é abordado pelas marcas, e por isso, temos vindo a assistir à introdução de novos formatos de comunicação, e todos os dias somos confrontados com novas ideias. Desde publicidade interactiva nos cinemas, aos SMS, MMS e Bluetooth Messages no telemóvel, muitas têm sido as experiências nesta área.
Mas o que é que vai fazer a diferença no futuro?
Na minha opinião o caminho será certamente no sentido das plataformas que permitam massificação, “um a um”, com a possibilidade de engagement do consumidor. É isso que o telemóvel e a internet oferecem já hoje em Portugal.
Com taxas de penetração muito elevadas são serviços disponíveis para toda a população, que com a evolução tecnológica recente permitem disponibilizar a cada um de nós, informação, serviços e mensagens adequadas aos nossos gostos e aos nossos interesses, num formato interactivo – não somos só receptores de informação, podemos interagir com a marca e assim ter um nível de engagement muito superior.
Sendo uma realidade inquestionável, parece-me que há ainda a necessidade dos marketeers reformatarem a sua forma de pensar o mercado. Falar um para um com os nossos clientes é ainda uma tarefa hercúlea, independentemente da capacidade tecnológica já existir, mas há claramente espaço para trabalhar segmentações mais finas, com uma relação custo/beneficio claramente positiva.
Não estaremos ainda na maioria dos casos no one to one, mas certamente há espaço para comunicar hoje, e cada vez mais, de forma diferente com pessoas diferentes.
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