Fiquei triste ao ler a revista  “The Economist” do passado 30 de Abril.

A lousy Economy… assim começa o artigo sobre Portugal, esta é a imagem que milhares de leitores retiraram do nosso pais, e esta é a imagem que grande parte da nossa população tem do país.

Não, esta situação não tem nada a ver com a crise mundial, é uma questão de atitude que necessitamos mudar urgentemente, faço referência a alguns parágrafos do artigo que faz uma análise factual do estado da nossa economia.

“…O evitar os activos tóxicos, permitiu aos bancos permanecer relativamente sólidos…o verdadeiro problema é que eles vêm após uma década de crescimento abaixo da média. O PIB per capita caiu de quase 80 por cento da média da UE, há dez anos para apenas 75 por cento em 2008. Longe de recuperar o atraso, Portugal tem diminuído ainda mais, ao contrário de outros países da EU que melhoraram o seu desempenho, Portugal precisa de leis laborais mais flexíveis, menos burocracia, melhor educação, mais concorrência e um governo menor.

  Tal como afirma o FMI num relatório recente, os problemas fundamentais do país, são nacionais, e não globais. Mas os líderes políticos acham difícil de avançar com reformas… “

Grandes desafios temos pela frente, não avançar com reformas estruturais unicamente reforçará a proliferação da mediocridade.

Responsabilização, Mérito,Talento, Rigor são palavras que devemos interiorizar e agir em conformidade.

Mas sou optimista por natureza, gosto e pratico a máxima “Somos donos do nosso futuro, não vitimas do contexto actual” e para compensar e contrariar o negativismo do artigo da “The Economist” uma lufada de ar fresco soprou na Grande Entrevista da RTP1 na passada sexta feira de Zeinal Bava, presidente da Portugal Telecom, Em 30 minutos de entrevista respirou optimismo, de forma clara e consistente transmitiu ambição, das respostas a Judite de Sousa fixei o seguinte:
Claridade nos objectivos: Criar valor para o accionistas, Criar oportunidades para os nossos trabalhadores, Servir melhor o cliente.

…É nestas alturas de crise que as empresas tem que investir, E nestas alturas de crise que estamos convocados para fazer qualquer coisa para sair da crise…Queremos 100 milhões de clientes… crescer fora de Portugal, África, Brasil…Diversificação do risco… 

Alavancar a internacionalização de empresas que trabalham com a PT…Queremos criar a maior rede de fibra óptica da Europa talvez do mundo…Investimento… criação de 5000 empregos directos e indirectos em 2009…

Além de ambição, optimismo e consistência no discurso, é também consistente na campanha de comunicação do lançamento de fibra óptica que respira ambição e optimismo, tentando fazer todos os Portugueses participarem de este acreditar que também “nós podemos” fechando os anúncios da seguinte forma:
“CONSIGO vamos revolucionar as telecomunicações em Portugal. CONSIGO queremos transformar Portugal num país ainda mais brilhante”.

Viva a gente com fibra que rema contra a maré.